Arquivo

Arquivo da Categoria ‘Sem categoria’

FENABAN FAZ NOVA PROPOSTA e reunião continua

9, setembro, 2016

A Comissão Executiva Bancária Nacional de Negociação CEBNN/
CONTEC acaba de receber nova
contraproposta dos bancos. A FENABAN ofereceu 7% de reajuste salarial, mais R$ 3,3 mil de abono e PLR
nos moldes da Convenção Coletiva de Trabalho 2015.
Conforme proposta da FENABAN, PLR será constituída da Regra Básica (90% do salário reajustado em
setembro/16 mais valor fixo R$ 2.163,31, limitado a R$ 11.605,13) e Parcela Adicional (2,2% de lucro
líquido apurado no exercício de 2016, dividido pelo número total de empregados eleitos em partes iguais no
limite de R$ 4.326,63).
A reunião prossegue em São Paulo.

Confira detalhes da nova proposta FENABAN:
Auxílio Cesta alimentação R$525,96
Auxílio creche/Babá (até 71 meses) R$422,33
Auxílio Creche/Babá (até 83 meses) R$361,30
Auxílio Funeral R$969,02
Deslocamento Noturno R$101,15
Indenização por Morte R$144.500,53
Requalificação Profissional R$1.444,18
Salário de Ingresso Portaria
(R$ 1.345,67); Escritório (R$1.928,65); e Caixa (R$ 2.432,36)

 

FONTE: FEEB/SP

Greve começa forte e Fenaban chama negociação

8, setembro, 2016

NEGOCIAÇÃO COM FENABAN E O COMANDO BANCÁRIOS- DIA 09 – 11:00 h

Na base da Federação, os bancários cruzaram os braços em 1.298 postos de trabalho; nacionalmente foram 7.359. Negociação com a representante dos bancos será nesta sexta-feira (9), em São Paulo

Começou forte a Greve Nacional dos Bancários, que teve início nesta terça-feira (06), paralisando agências de todo o país, contra a proposta rebaixada apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Na base da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (FEEB-SP/MS), sindicatos de Andradina, Araçatuba, Campinas, Franca, Guaratinguetá, Jaú, Marília, Piracicaba, Ribeirão Preto, Rio Claro, Santos, São Carlos, São José dos Campos, São José do Rio Preto, Sorocaba, Tupã, Votuporanga, Corumbá (MS) e Três Lagoas (MS) paralisaram 1.298 postos de trabalho; nacionalmente foram 7.359, entre agências, centros administrativos, Central de Atendimento (CABB) e Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC), evidenciando a mobilização e união da categoria em torno da luta por melhores condições de trabalho. Diante da força da mobilização, a Fenaban chamou uma nova rodada de negociação, que acontecerá nesta sexta-feira (09), às 11h, em São Paulo.

A paralisação da categoria é uma resposta à proposta de reajuste apresentada pela Fenaban no último dia 29, que prevê índice de 6,5%, abaixo da inflação de 9,57%, que imporia aos bancários uma perda de 2,8%, e abono de R$ 3 mil, e que seguirá por tempo indeterminado até que a Fenaban resolva apresentar proposta com índice digno e que atenda às necessidades da categoria.

“A greve dos bancários começou bastante forte, com os trabalhadores engajados e dando o recado de que não aceitaram a proposta rebaixada da Fenaban, que em função da grande mobilização, chamou o Comando Nacional dos Bancários de volta à mesa para negociar. Isso tudo é muito positivo, porém, o momento agora é de intensificar as paralisações, ampliando a greve, mostrando a resistência da categoria e sinalizando que só irá arrefecer quando vier uma proposta digna”, avalia Jeferson Boava, vice-presidente da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (FEEB-SP/MS).

Principais reivindicações 

As principais reivindicações da categoria são: reposição da inflação do período mais 5% de aumento real, valorização do piso salarial, PLR de três salários mais R$ 8.317,90, combate às metas abusivas, ao assédio moral e sexual, fim da terceirização e melhores condições de trabalho, com destaque para a defesa do emprego e também das empresas públicas.

BB apresenta proposta final para equacionar deficit da Cassi

6, setembro, 2016

 

O Banco do Brasil apresentou ontem (5) a proposta final para equacionar o deficit da Cassi (Caixa de Assistência), durante rodada de negociação com as entidades representativas dos funcionários ativos e aposentados, realizada em Brasília. O BB melhorou a proposta apresentada na reunião anterior, que previa incremento de receitas de R$ 34 milhões mensais. O valor a ser investido a título de ressarcimento em programas de saúde vinculados ao Plano Associados da Cassi será de R$ 23 milhões mensais; além da contratação e pagamento das despesas com empresa especializada em consultoria, para desenvolver projetos na Cassi. Elisa Ferreira, que participou da negociação como representante da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (FEEB-SP/MS). “Temos hoje uma proposta, que será amplamente debatida com os associados. Aliás, este é o compromisso do Sindicato, que tem participado de todo o processo de negociação”, destaca Elisa.

A proposta integral é dividida em três etapas, sendo a primeira de Governança, Gestão e Operação, com desenvolvimento de projetos de melhoria e revisão de processos e sistemas; a segunda com investimentos de cerca de R$ 40 milhões mensais até dezembro de 2019, sendo 1% do salário ou benefício dos associados ativos, aposentados e pensionistas, R$ 23 milhões, em ressarcimento mensal extraordinário até dezembro de 2019, mais o pagamento da consultoria da parte do Banco do Brasil.

Já a terceira etapa, chamada de Acompanhamento dos Investimentos, prevê a prestação de contas trimestral dos projetos a serem desenvolvidos, a criação de uma nova estrutura de assessoramento ao Comitê de Auditoria (COAUD) e melhoria nos processos de recrutamento e seleção da Cassi, bem como a implementação de melhorias no sistema de avaliação de desempenho operacional de todas as áreas da Cassi.

Ao longo de 16 meses, a Comissão de Negociação trabalhou para construir consensos em torno da Cassi, dentre os quais o investimento no Modelo de Atenção Integral à Saúde através da Estratégica Saúde da Família; manutenção do princípio da solidariedade como premissa fundamental do Plano de Associados; corresponsabilidade entre BB e associados; e, ainda, a garantia de cobertura para ativos, aposentados, dependentes e pensionistas.

Durante as negociações foi feito acompanhamento dos recursos financeiros da Cassi e negociadas soluções de reforço de caixa, como a antecipação dos recursos do 13º, proposta ao BB, que fez com que os recursos disponíveis não fossem zerados.

Nos debates com o BB, após a apresentação da proposta, os representantes das entidades cobraram que o ponto de partida dos projetos a serem desenvolvidos sejam os projetos de ações estruturantes já debatidos na mesa de negociação e que a peça orçamentária da Cassi para o próximo exercício deverá prever a estimativa dos investimentos no Modelo de Estratégia Saúde da Família.

A proposta apresentada nesta segunda-feira (5) será avaliada pelas entidades (entre elas, vários sindicatos) que compõem a mesa de negociação e, em caso de concordância, será feito trâmite interno na Cassi e Banco do Brasil para encaminhar consulta aos associados.

AVISO DE GREVE

5, setembro, 2016

AVISO DE GREVE

 

SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS BANCÁRIOS DE SÃO CARLOS, por seu Presidente, para cumprimento das exigências contidas na Lei nº 7.783/89, avisa a todas as Instituições Financeiras públicas e privadas, usuários de seus serviços e a população em geral, que os empregados pertencentes à categoria bancária, em assembleia realizada em 02/09/2016 deliberaram em paralisar suas atividades a partir da 00h00 do próximo dia 06/09/2016 por prazo indeterminado.

São Carlos, 02 de setembro de 2016

LAURIBERTO ANTONIO VIGANON

PRESIDENTE

Reunião de negociação do BANCO DO BRASIL

1, setembro, 2016

A Comissão Executiva Bancária Nacional de Negociação CEBNN/
CONTEC, com a participação das
Federações, Sindicatos e ASABB, esteve reunida hoje (30), em São Paulo, a partir das 17h, com a Comissão
de Negociação do Banco do Brasil, coordenada pela Gerente de Divisão da DIREF/COLET, Joselene Maria
Vizzotto, acompanhada do Dr. César José Dhein Hoefling (DIJUR).
Infelizmente, não houve evolução nas negociações, vez que o Banco se limitou a negar, praticamente todas as
cláusulas, de nossa Pauta de Reivindicações, exceto aquelas que ainda estão em estudo, que continuam
pendentes de resposta.
Foram recusadas as seguintes cláusulas: 49Cessão
de Dirigentes de Associações de Funcionários; 61Isonomia;
62Fundo de Assistência; 67Plano
de Carreiras e Remuneração (PCR); 69Da
Carreira Técnica
Profissional; 70Jornada
de Trabalho para os Advogados; 72Certificação
Interna de Conhecimento; 73Uso
de Celular nas agências; 74Política
de Saúde e Qualidade de Vida; 75Comitê
de Relações de Saúde; 80Procedimentos
em caso de assalto, sequestro e explosão de caixas eletrônicos; 81Comunicação
de acidentes de trabalho; 82Programa
de Assistência Médica; 83Incorporação
de Função; 84Novo Plano de Funções; 85Funcionários
Egressos de Bancos Incorporados; 87Jornada
de Trabalho; 88Monitoramento
de Resultados e Cobrança de Metas; 89Plano
de Carreira e Remuneração/PCR – Posto Efetivo; 90Trabalho
em Dia Não Útil; 91Ausência Abonada; 92Tesouraria;
93Verba Aperfeiçoamento; 94Preenchimento
de Vagas de Caixa Executivo; 96Aporte
de Recursos para a Cassi; 97Computo
de Intervalo Compulsório na Jornada de Trabalho; 98Programa
“PDG”; 99Remuneração Avançada; 100Adicional
de Fronteira; 101Isonomia dos Profissionais da Carreira Técnica; 102Carreira
Técnica; 103Atualização da Verba de Viagem; 104Reenquadramento
– Assistente “B”; 105Auxílio Funeral; 106Comissão
Sobre Venda de Produtos; 107Proibição
da Guarda das Chaves e Acionadores de Alarmes; 108Curtir
Compartilhar 0 Proibição de Transporte de Numerário por Bancários; 109Agências
Reclassificadas; 110Programa de Segurança – Atendimento; 111Prevenção
de Segurança; 112 Transexual e 113Bolsas de Estudo.
O Banco continua estudando as seguintes cláusulas: 17Auxílio
Filhos e Dependentes Econômicos
Portadores de Deficiência Permanentes e Incapazes; 20Ausências
Autorizadas; 23Indenização por Morte
ou Invalidez Decorrente de Assalto (quanto ao valor); 34Horário
para Amamentação; 40Folgas; 50Representante
Sindical de Base; 54Comissão de Negociação; 60Cédulas Falsas; 86Vale
Cultura e 107Proibição da Guarda das Chaves e Acionadores de Alarmes.
Até agora, o Banco do Brasil concordou, com a instalação de apenas duas mesas temáticas: uma sobre saúde e a outra sobre prevenção de conflitos.
AVALIAÇÃO:
A mesa da CONTEC, se sentiu frustrada com as respostas da direção da Empresa, em razão de a mesma ter
vindo para essa negociação sem apresentar proposta global, se limitando a negar grande parte das nossas
reivindicações e adiar as respostas de outras (em estudo). Nova rodada será agendada em data futura,
entretanto, ainda sem previsão.
Comissão Executiva Bancária Nacional de Negociação CEBNN/
CONTEC

Em três negociações específicas, Caixa não apresenta proposta e empurra empregados para a greve

31, agosto, 2016

Banco diz não para as reivindicações fundamentais. Representação dos empregados afirma que melhor resposta para tanta intransigência é a mobilização

A Caixa Econômica Federal voltou a frustrar os trabalhadores, em rodada de negociações específicas da Campanha Nacional Unificada 2016, realizada nesta terça-feira (30), em Brasília (DF), ao não apresentar nenhuma proposta para as reivindicações relacionadas à saúde do trabalhador e condições de trabalho, GDP, Saúde Caixa, Funcef, aposentados, infraestrutura das unidades, segurança bancária, terceirização, Caixa 100% pública, contratação, jornada de trabalho/Sipon, carreira, isonomia, reestruturação e organização do movimento. Em três reuniões, a resposta do banco aos pleitos foi sempre a mesma: não, não e não. Quando muito, a posição da Caixa era marcada por respostas evasivas. Também, na ocasião, não houve o compromisso de garantia do pagamento da PLR social, uma conquista de campanhas anteriores.

Os debates da terceira rodada a respeito das principais reivindicações dos empregados foram marcados por sinais de retrocessos. O banco ignorou itens pendentes como o fim do caixa-minuto, o retorno da função de caixa, o combate à sobrecarga aos tesoureiros, a manutenção do pagamento da insalubridade aos avaliadores de penhor, o fim das horas extras negativas e para outras propostas dos trabalhadores, a exemplo da manutenção do vale-cultura.

Também não houve avanços em temas como Funcef, aposentados, melhorias do Saúde Caixa, contratação, garantia da incorporação da função e fim dos descomissionamentos arbitrários, segurança bancária, jornada de trabalho e login único do Sipon, carreira, terceirização, infraestrutura das unidades e reestruturação/remodelagem.

Bancários defendem Caixa 100% pública durante a reunião

Um dos momentos mais marcantes e surpreendentes dessa negociação foi a realização do ato em defesa da Caixa 100% pública e por nenhum direito a menos, quando os representantes dos empregados se levantaram da mesa e ficaram de pé, portando cartazes e estendendo banners reafirmando a luta para que a direção do banco apresente propostas efetivas contra a retirada de direitos e pela manutenção do papel social da empresa, caracterizado como “estratégico para o desenvolvimento do país”. O protesto reafirmou ainda que os empregados, junto com outros trabalhadores, estão mobilizados por mais democracia, mais diálogo e contra a retirada de direitos.

Saúde do trabalhador

Mais uma vez a empresa recusou a atender praticamente tudo o que foi reivindicado em relação a essa cláusula. Na questão relacionada à criação de unidades específicas, com estruturas técnica e administrativa compatíveis com as respectivas atribuições e dimensões, a Caixa reconheceu que houve redução das Gerências de Pessoas (Gipes), mas alegou que o item estava parcialmente atendido pela criação de canais de representação nas diversas regiões.

Para a reivindicação de criar protocolo de combate ao assédio moral e a todas as formas de violência organizacional, o banco afirmou que já vem adotando programas de prevenção próprios e campanhas educativas, o que tem provocado, segundo os negociadores da empresa, a diminuição gradativa de ocorrências.

Saúde Caixa

Mais uma vez a Caixa não assumiu o compromisso de passar a utilizar o superávit anual para melhorias no plano, conforme está previsto em acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho há mais de dois anos e foi negociado no âmbito do GT Saúde Caixa.

Também não foi dada resposta para as reivindicações de segregação operacional contábil e financeira dos recursos do banco, com a criação de um fundo que os remunere, com auditagem externa, por empresa avalizada pelo Conselho de Usuários e pela CEE/Caixa. Ficou ainda sem resposta a transformação do caráter do Conselho de Usuários de consultivo para deliberativo, dentro do escopo de atribuições definidas no Regimento Interno dessa instância.

Jornada

Os representantes dos trabalhadores cobraram da Caixa o cumprimento da jornada de seis horas e a adoção do login único para evitar fraudes no registro do Sistema de Ponto Eletrônico. Foi lembrado que a realidade nas unidades de todo o país é de que sobrecarga de trabalho força os empregados a trabalharem além da jornada, sendo comum eles sofrerem pressão para não fazer horas extras ou não registrar corretamente o ponto. Para a CEE/Caixa, a carência de pessoal é um dos fatores que geram toda essa situação.

Ainda com relação à jornada, a representação dos empregados defendeu o pagamento de horas extras a todos os trabalhadores e contestou a ilegalidade do registro negativo de horas, reivindicando o fim da utilização do banco de horas, dado que isto não está previsto no Acordo Coletivo de Trabalho.

Carreira

A Caixa voltou a rejeitar a adoção de critérios objetivos para descomissionamentos, a serem elaborados previamente com os empregados. Outro objetivo é retirar do gestor o poder discricionário, com direito a ampla defesa e recurso da decisão pelo empregado.

Foi reivindicada a criação do comitê de acompanhamento dos PSICs e do banco de habilitados e oportunidades e banco de sucessores, com participação dos empregados e um membro da Gipes, com adoção de critérios exclusivamente objetivos e transparentes, de modo a eliminar a possibilidade de nomeação pela gestão, aumentando assim a abrangência dos PSICs para impedir que isto fique restrito à unidade demandante.

Outra questão considerada importante é o aperfeiçoamento do modelo do PFG, incluindo progressão horizontal em cada cargo/função, por tempo de exercício. A representação dos empregados defende também a abertura de negociação sobre o PFG.

Funcef

A representação dos empregados reivindicou mais uma vez a quitação do contencioso da Caixa para com a Funcef, relacionadas às ações que tenham origem em descumprimento de direitos trabalhistas, assim como ao aporte de recursos referentes ao serviço proveniente de condenações e manutenção do Fundo de Revisão de Benefícios, previsto no artigo 115 do regulamento do REG/Replan saldado e no artigo do Novo Plano, como instrumento permanente da política de aumentos reais para os benefícios.

Infraestrutura das unidades

Foi reivindicada mais uma vez a alteração do RH 184, com a extinção do caixa-minuto, avaliador minuto e tesoureiro-minuto. O banco, apesar de dizer ao contrário, manteve a extinção da função de caixa, e não garantiu a participação dos empregados na discussão sobre a estrutura física e de pessoal das agências.

Reestruturação

A questão de como a reestruturação está sendo feita foi contestada pela representação dos empregados. Seja em que circunstância for, a reivindicação é para que essa reestruturação ou remodelagem seja debatida previa, objetivamente e com transparência com as entidades representativas.

Foi cobrada ainda a imediata reversão do processo de extinção da Rerets, com o retorno dos trabalhadores para as unidades de origem. Houve também a reivindicação de revisar a metodologia de agência deficitária.

Isonomia

A Caixa negou a extensão da licença-prêmio e ATS para todos os empregados admitidos a partir de 1998, além de outras questões de isonomia.

Caixa 100% pública

Em princípio os negociadores do banco mostraram-se favoráveis para o não fatiamento da Caixa e para a manutenção de todas as participações acionárias que a empresa mantém anualmente. Disseram, porém, que a definição desse item fica na dependência das políticas de governo.

Mas a representação dos empregados lembrou ser cada vez mais nítida a possibilidade de venda da loteria, cartões de crédito e da seguradora, combinada com o risco que representa a saída do FGTS da gestão da empresa e dos trabalhadores.

Mobilização

“Após um longo dia de negociações, a CEF mantém o posicionamento de não as reivindicações dos empregados. Diante disso, precisamos estar prontos para o embate que neste momento parece inevitável”, afirma Carlos Augusto Silva, o Pipoca, membro da CEE/Caixa e representante da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (FEEB-SP/MS), referindo-se à necessidade de mobilização por parte dos empregados – e também ao mote da Campanha Nacional Unificada deste ano: “Só a Luta te garante” – para pressionar a diretoria do banco por avanço nas negociações.

Fonte: Fenae

 

 

 

 

Fenaban apresenta proposta: 6,5% é o índice oferecido

29, agosto, 2016

6,5% para salários e vales mais R$3,000,00 de abono foi a proposta da representante dos bancos

A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), reunida na manhã desta segunda-feira (29) com o Comando Nacional dos Bancários, apresentou sua proposta de reajuste.

  Proposta

6,5% foi o índice oferecido pela Fenaban mais R$3.000,00 de abono. A PLR manterá o mesmo modelo e os vales também seriam reajustados pelo mesmo índice.

O Comando Nacional dos Bancários está reunido avaliando a proposta nesse momento e a negociação continua. Mais informações na sequência.
fonte: FEEB SP

Segunda rodada de negociação com o Banco do Brasil dia 30

26, agosto, 2016

O Banco do Brasil também agendou nova rodada de negociações com a Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) para a próxima terça-feira (30), às 10h, em São Paulo.

A segunda rodada de negociações ocorre concomitantemente com a reunião da Caixa Econômica Federal, em Brasília e um dia após a reunião com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), que deverá apresentar uma proposta global em resposta às reivindicações da categoria bancária.

Plano de Carreira e Remuneração (PCR), valorização do piso, critérios de ascensão, saúde e condições de trabalho são alguns dos temas da minuta específica de reivindicações que os representantes dos trabalhadores esperam ver contempladas pelo banco.

 
 

 

Segunda rodada de negociações específicas na Caixa é marcada por descaso para com as reivindicações dos empregados

25, agosto, 2016

Banco afirma que reestruturação está suspensa, mas admite que os “ajustes” estão liberados nas diversas áreas. A resistência dos trabalhadores precisa ser ampliada em todo o país. Não há data para a próxima rodada

Marcada pelo clima de descaso, como ocorreu na primeira negociação sobre o acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), a segunda rodada específica da Campanha Nacional Unificada 2016 na Caixa Econômica Federal foi mais do mesmo: não, não e não. A reunião ocorreu nesta quarta-feira (24), em São Paulo (SP), e não apresentou um mínimo de novidades. Não foi agendada uma data sequer para a próxima negociação.

A rodada foi iniciada com o debate a respeito de saúde do trabalhador e condições de trabalho. Os bancários reivindicam o custeio integral pela Caixa do tratamento das doenças do trabalho, inclusive para os empregados aposentados por invalidez devido a acidente de trabalho, incluindo terapias alternativas, medicamentos, tratamentos psicológicos e psiquiátricos em situação de assédio moral e outros tipos de violência organizacional, além de traumas pós-assalto/ sequestro, extensivo aos dependentes, incluindo deslocamento. Foram reivindicadas ainda a realização de pesquisa e mapeamento do perfil do bancário da Caixa, a criação de uma política de saúde mental e a abertura obrigatória de CAT em caso de assalto, com combate ao assédio moral e a todas as formas de violência organizacional.

A Caixa disse que já custeia o tratamento, embora tenha admitido que desrespeita a norma das CATs, por não abrí-las no período de 24 horas, mas só depois de avaliado por médico ou psicólogo, negando ainda a criação de política de saúde mental com participação dos trabalhadores. O banco ainda afirmou que faz o combate ao assédio moral.

GDP

Foi cobrado o fim do programa de Gestão de Desempenho de Pessoas (GDP), com revogação de todos os efeitos das ondas anteriores e fim da imposição das metas, havendo também a necessidade de adoção de parâmetros mais adequados.

Em resposta a essa solicitação, a Caixa afirmou que o programa é voltado apenas a cargos de gerência, com o objetivo de desenvolvimento e planejamento de carreiras. Argumentou ainda que esse programa vai continuar apenas com o público atual no próximo ciclo, referente a 6 meses.

Saúde Caixa

Pelo segundo ano consecutivo, a Caixa descumpre a utilização do superávit anual para melhorias no plano, embora isto esteja previsto no acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho.
A Caixa também não deu retorno quanto às reivindicações de segregação operacional contábil e financeira dos recursos do banco, com a criação de um fundo que os remunere, com auditagem externa por empresa avalizada pelos conselheiros de usuários eleitos e pela CEE/Caixa, e a transformação do caráter do Conselho de Usuários em deliberativo.

Funcef

A representação dos empregados reivindica a quitação do contencioso da Caixa com a Funcef, relacionadas às ações que tenham origem em descumprimento de direitos trabalhistas, bem como ao aporte de recursos referentes ao serviço passado em condenações e à manutenção do Fundo para Revisão de Benefícios, artigo 115 do regulamento do REG/ Replan saldado e artigo 91 do Novo Plano, como instrumento permanente da política de aumentos reais para os benefícios.

Aposentados

Para os aposentados, os representantes dos empregados cobram a criação de programa de renegociação de dívidas pela Caixa, de modo a permitir a junção de valores devidos à Caixa e à Funcef, em até 120 meses com a menor taxa de juros praticadas no mercado. Além da criação de GT para análise de processos judiciais propostos por empregados, aposentados e pensionistas, com objetos idênticos e reiteradas decisões jurídicas favoráveis aos autores.

O banco informou apenas que oferece programação de educação financeira e condições especiais para linha de crédito com as menores taxas.

Infraestrutura das unidades

Outra reivindicação é a alteração do RH 184, com a extinção do caixa-minuto, avaliador-minuto e tesoureiro-minuto. O banco confirma a extinção da função de caixa, retirado do Plano de Funções Gratificadas (PFG).

Os bancários apresentaram ainda o desejo da garantia de participação dos empregados nas unidades de estrutura física e de pessoal. Mais uma vez a Caixa deu um retorno evasivo, ao dizer que faz estudos sobre a questão, sem citar a participação dos trabalhadores.

Os dirigentes sindicais então lembraram do caso da Centralizadora Nacional de Habitação e Garantia (Cehag), em São Paulo, onde os empregados continuam sofrendo assédio. Para piorar, a “remodelagem” – nome dado pela empresa – começou no dia 12 de agosto no local, que conta com 125 empregados, dos quais 37 foram realocados. Os trabalhadores tiveram redução salarial sem as garantias de reestruturação.

Segurança bancária

Os representantes dos empregados reivindicam que a Caixa assuma a responsabilidade pelas perdas e danos decorrentes de problemas de segurança, incluindo a não responsabilização civil dos empregados em caso de fraudes ou golpes de terceiros contra a empresa. Também foi cobrado o aperfeiçoamento da crítica nos sistemas e aplicativos, impedindo operações em desacordo com os manuais normativos, com proteção em casos de fraude.

A Caixa relembrou que tem um processo de apuração interno. Os bancários lembraram então que com a mudança no regulamento, há dois anos, existe a possibilidade de demissão do empregado antes que seja apreciado o seu returno de última instância e isso tem de ser alterado.

Terceirização

Os empregados reivindicaram o fim da terceirização na Caixa. O banco respondeu que respeita uma TAC. Então, os representantes dos trabalhadores lembraram que a Caixa sofreu investigação do Ministério Público de Minas Gerais pela terceirização da atividade-fim.

Caixa 100% pública

Quanto ao não fatiamento da Caixa e à manutenção de todas as participações acionárias que a empresa detém atualmente, os negociadores da empresa mostraram-se favoráveis a essa reivindicação.
A Caixa não apresentou nada em relação ao fim das horas extras negativas. Sobre a realização da Universidade Caixa, a orientação da empresa é de que a negociação seja feita com cada gestor.

Organização do movimento

O último ponto foi a liberação dos delegados sindicais e representantes de entidades sindicais e associativas para participarem de reuniões, cursos, seminários, congressos e plenárias, para que onde haja necessidade de sua presença, seja feita de forma centralizada pelo banco.

A Caixa afirmou que deve continuar como está e que os sindicatos que tiverem problema devem procurar a Gerência Nacional de Negociação e Relacionamentos com os Empregados (Gener).
“Quanto mais debatemos com a Caixa, mais fica evidente que a empresa desconhece o cotidiano das unidades. Dizer, por exemplo, que o RH 184 é positivo porque estabelece critérios para o descomissionamento é descabido. O que os empregados desejam é participar da elaboração das políticas e da discussão dos critérios que vão nortear a carreira”, avalia, Carlos Augusto Silva (Pipoca), representante da Federação dos Bancário de São Paulo e Mato Grosso do Sul na mesa e membro da CEE/Caixa.

Ao final da reunião, a Caixa indicou que um novo encontro deve acontecer na próxima semana.

Fonte: Fenae Net – FEEB/SP

Devolutiva da Fenaban não sinaliza avanços: bancários querem proposta decente no dia 29

25, agosto, 2016

Movimento sindical espera proposta digna na próxima rodada, marcada para o dia 29

Encerrou no início da tarde desta quarta-feira (24), a terceira rodada de negociação da Campanha Nacional Unificada 2016, que reuniu o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).

Após duas rodadas de negociação, nas quais os representantes dos trabalhadores expuseram os principais pontos da minuta de reivindicação da categoria bancária, composta por 128 artigos, hoje foi a vez da Fenaban apresentar sua avaliação sobre as reivindicações prioritárias e realizar a defesa da posição dos bancos.

Marcada pela intransigência, a exposição dos banqueiros, que abordou entre os eixos da minuta, os temas: remuneração, igualdade de oportunidades, saúde e condições de trabalho, agências digitais, entre outros, não apresentou qualquer indício de avanço nas cláusulas sociais ou mudança no modelo de PLR.
Dentre outros argumentos, os representantes dos bancos insistiram que não são o setor mais rentável da economia, que os bancários possuem salários maiores do que a média nacional e que a categoria possui a melhor Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), que a rotatividade do setor bancário só não é maior do que a do setor público, entre outras falácias.

O movimento sindical espera e irá exigir uma proposta global concreta para a próxima reunião que está marcada para a próxima segunda-feira (29).

“A Fenaban não deu a devida importância para os temas prioritários apresentados, como aumento real, valorização do piso, condições de trabalho e segurança. Isso nos dá um indicativo da importância de mobilizar os bancários nas bases, para que seja possível avançar nas propostas que serão apresentadas no dia 29”, avalia Jeferson Boava, vice-presidente da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (FEEB-SP/MS) e membro do Comando Nacional dos Bancários.

Texto disponível no site: www.feeb-spms.org.br