CAMPANHA SALARIAL

18, setembro, 2014

Bancos não apresentam proposta para emprego e fim das metas abusivas

17/09/2014

A sexta rodada de negociações da Campanha Nacional 2014 terminou hoje, 17/9, sem avanços. O Comando Nacional dos Bancários considerou insuficientes as propostas apresentadas pela Fenaban paras as reivindicações sociais, como emprego e fim das metas abusivas. Nesta sexta, 19, os bancos apresentam contraproposta para as demandas econômicas.

O presidente da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Feeb SP/MS), Edilson Julian, afirma que, “embora a contraproposta dos bancos tenha avanços, demandas consideradas primordiais para a categoria– foram desprezadas”.

As propostas dos bancos

A redação das propostas será entregue nesta sexta-feira, junto com as cláusulas econômicas. Mas os conteúdos têm o seguinte teor:

> Certificação CPA 10 e CPA 20 – Quando exigido pelos bancos, os trabalhadores terão reembolso do custo da prova em caso de aprovação.

> Adiantamento de 13º salário para os afastados. Quando o bancário estiver recebendo complementação salarial, terá também direito ao adiantamento do 13º salário, a exemplo dos demais empregados.

> Reabilitação profissional – Cada banco fará a discussão sobre o programa de retorno ao trabalho com o movimento sindical.

> Monitoramento de resultados – Terá redação mais abrangente. Além do SMS, a cobrança de resultados passará a ser proibida também por qualquer outro tipo de aparelho ou plataforma digital.

> Gestantes – As bancárias demitidas que comprovarem estar grávidas no período do aviso prévio serão readmitidas automaticamente.

> Casais homoafetivos – Os bancos irão divulgar a cláusula de extensão dos direitos aos casais homoafetivos, informando que a opção deve ser feita diretamente com a área de RH de cada banco, e não mais com o gestor imediato, para evitar constrangimentos e discriminações.

> Novas tecnologias – Realização de seminários periódicos para discutir sobre tendências de novas tecnologias.

> Segurança bancária – Realização de mais dois projetos-piloto de segurança em cidades diferentes, uma a ser escolhida pelo Comando Nacional e outra pela Fenaban, nos mesmos moldes da experiência desenvolvida em Recife, Olinda e Jaboatão dos Guararapes.

As reivindicações ignoradas pelos bancos

O Comando Nacional condenou na mesa de negociação a ausência de propostas para várias reivindicações discutidas com os bancos, tais como:

> Fim das metas abusivas – “Não há como fechar um acordo sem solução para o problema das metas abusivas”, reitera Carlos Cordeiro.

> Emprego – O Comando insistiu na necessidade de mais contratações, na adoção de medidas para preservar o emprego, como a proibição de demissões imotivadas (Convenção 158 da OIT),e o fim da rotatividade e das terceirizações.

> Segurança – Os bancários querem estender a todo o país as medidas de segurança testadas e aprovadas no projeto-piloto de Recife, Olinda e Jaboatão. Para o Comando, a proposta de criar novos projetos-pilotos só deve ser implementada com mais medidas de segurança, buscando testar outros equipamentos. “Queremos continuar salvando vidas”, disse o presidente da Contraf-CUT.

> Igualdade – O Comando refirmou a necessidade de instituir mecanismos para acabar com a diferença salarial entre homens e mulheres, como demonstrou o II Censo da Diversidade. Uma dessas medidas deve ser a implementação de PCS em todos os bancos. Mas a Fenaban diz que PCS é um problema de cada banco e se recusa a incluir o tema na Convenção Coletiva.

> PCMSO – Instituir avaliação da qualidade dos exames médicos de retorno, de mudança de função e periódico. Os bancos disseram que o assunto deve ser debatido na mesa temática sobre saúde do trabalhador.

> Ampliação da cesta-alimentação para afastados.

> Fim da revalidação de atestados médicos. A Fenaban alega que pode ser feito pelos médicos do trabalho de cada banco e que não tem acordo.

> Pausas e revezamentos no auto-atendimento. Após pressão do Comando, os bancos ficaram de rediscutir a concessão de rodízio para quem trabalha no auto-atendimento.

Calendário

18 – Segunda rodada de negociação específica com o Banrisul
18 – Terceira negociação específica com o Banpará
19 – Sétima rodada de negociação com a Fenaban
22 – Terceira rodada de negociação específica com Santander (a confirmar)
24 – Quarta rodada de negociação específica com o Banco da Amazônia
24 e 25 – Terceira rodada de negociação específica com o Banrisul
26 – Quinta rodada de negociação com o Banco do Brasil
1º e 2 – Quarta rodada de negociação específica com o Banrisul.

Fonte: Feeb SP/MS com Contraf

BANCO DO BRASIL

16, setembro, 2014

Comando exige contraproposta do BB

Após debate sobre Remuneração durante a terceira rodada de negociação entre o Comando Nacional dos Bancários e o Banco do Brasil, realizada no último dia 12, em Brasília, foram concluídos todos os pontos da pauta específica aprovada pelo 25º Congresso Nacional dos Funcionários, porém nenhuma contraproposta foi apresentada. A única decisão foi quanto a nova rodada, que será no próximo dia 26. “A negociação aconteceu, agora cabe ao BB apresentar sua contraproposta, valorizando quem faz o crescimento da instituição”, avalia o secretário-geral da Federação dos Bancários de SP e MS e integrante do Comando, Jeferson Boava, que participou da rodada. Segundo ele, os funcionários devem ficar atentos e preparados para novos embates.

Pontos debatidos

PCR – No que se refere ao Plano de Carreira e Remuneração, o Comando reivindicou aumento do interstício de 3% para 6%. Mérito: inclusão dos escriturários; retroagir a pontuação de mérito do caixa a 1998; hoje a pontuação é retroativa a 2006.

Piso – Valorização: A1 ao A12.

GDP – Retirada da avaliação individual.

Reestruturação – Garantia da remuneração nos processos de reestruturação.

Substituição – Pagamento de todas as substituições, fim da latelaridade.

Plano de Comissões e Funções – O processo de comissionamento deve ser transparente, com provas e títulos. Não ao descomissionamento. Criação de um plano negociado com os funcionários, com aumento dos Valores de Referência (VR) e das gratificações de função, evitando as verbas de complemento, que subtraem as promoções por mérito e antiguidade. Criação de módulos básicos e avançados em todos os cargos gerenciais, inclusive no de Supervisor de Atendimento.

Advogado, arquiteto e engenheiro – Criação de piso e jornada de 6h.

VR – Incorporação de 100% após 10 anos, sendo 10% por ano.

Plano de Previdência – O benefício deve ser vinculado a PLR.

FONTE: FEEB/SP

CAIXA ECONOMICA FEDERAL

16, setembro, 2014

Caixa Federal

 

Negociação não avança

Na quarta rodada de negociação entre o Comando Nacional dos Bancários e a Caixa Federal, realizada no último dia 12, nenhum avanço. Apesar do compromisso assumido em rodada anterior, a Caixa Federal não apresentou o projeto de reestruturação do Gipso, instância responsável pela área social. No máximo, informou que está garantida a realocação. A Caixa Federal também não apresentou o plano de carreira para TI (Tecnologia da Informação) e não aceitou discutir critérios de descomissionamento. “Uma rodada onde a Caixa Federal demonstrou total descaso para com os empregados”, avalia o representante da Federação dos Bancários de SP e MS na mesa, Carlos Augusto Silva (Pipoca). E mais: não foi marcada nova rodada.

 

Terceira rodada

Na terceira rodada, realizada no último dia 8, a Caixa Federal manifestou discordância quanto a necessidade de mais contratações, visando equacionar problemas nas unidades como, por exemplo, sobrecarga de trabalho. Os representantes da instituição pública informaram que será mantida a metodologia que define o quantitativo de empregados para abertura de novas agências.

Em outros termos, as contratações vão continuar, mas seguindo o receituário estabelecido pelo Dest (Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais) que autorizou a Caixa Federal a atingir o contingente de 103 mil empregados até o final do ano desde que atrelado à abertura de novas unidades. “O Comando ponderou que ocorreu um aumento considerável na abertura de novas agências, mas as contratações não acompanharam o mesmo ritmo, resultando em excessivo volume de serviços que, consequentemente, prejudica o atendimento e agrava as condições de trabalho”, destaca o diretor Pipoca. Segundo ele, a Caixa Federal informou que em agosto passado o quadro de pessoal atingiu 99.969 empregados; neste mês de setembro deve atingir a marca de 100 mil empregados. A Caixa Federal tem, em média, 17 empregados por unidade.

 

Segurança: A Caixa Federal não concorda em instalar portas giratórias com detector de metais antes dos autoatendimentos. Quanto ao descumprimento da cláusula do aditivo que prevê a imediata abertura de Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) em caso de assalto, a Caixa Federal assumiu compromisso em apurar as denúncias.

 

Terceirização: O Comando reivindicou o fim da terceirização e dos correspondentes bancários e habitacional. Os representantes da instituição pública defenderam a manutenção dos correspondentes.

 

FONTE: FEEB/SP

Comando Nacional defende PLR maior e cobra proposta decente dos bancos

12, setembro, 2014

Bancos ficaram de apresentar proposta global provavelmente no dia 19

No encerramento da quarta rodada de negociação da Campanha 2014 com a Fenaban, o Comando Nacional dos Bancários defendeu nesta quinta-feira 11 a reivindicação de PLR equivalente a três salários mais parcela adicional de R$ 6.247,26, o que significa uma mudança na fórmula de cálculo do modelo atual, que simplifica e recompensa de forma mais justa para os trabalhadores o aumento dos lucros dos bancos. A exemplo do que ocorreu nas rodadas anteriores, os negociadores da Fenaban disseram que vão discutir o tema com os presidentes dos bancos e o incluirão na proposta global que apresentarão ao Comando na próxima semana, provavelmente na sexta-feira 19.

Antes disso, serão realizadas mais duas rodadas de negociação. Na terça-feira 16, os bancos apresentarão o resultado do II Censo da Diversidade, realizado entre 17 de março e 9 de maio deste ano, seguido da discussão dos dados solicitados sobre os afastamentos de bancários no trabalho. E na quarta-feira, 17, serão retomados os debates dos temas pendentes sobre saúde e condições de trabalho, emprego, segurança bancária e igualdade de oportunidades.

O II Censo da Diversidade foi uma conquista dos bancários na Campanha Nacional 2012. Ele agora permitirá verificar o que mudou e o que não avançou em termos de igualdade de oportunidades para os bancários e as bancárias desde 2008, quando foi realizado o I Censo.

Participação mais justa nos lucros

Na mesa de negociação desta quinta-feira, o Comando Nacional defendeu a reivindicação de um novo modelo de PLR (três salários de cada bancário mais valor fixo de R$ 6.247,26) por considerar que a atual fórmula é muito complexa, pouco transparente e não remunera os bancários de forma adequada. A PLR foi uma conquista da campanha de 1995.

O Comando propôs ainda que o pagamento da PLR não deve ser compensado com os programas próprios de remuneração variável dos bancos.

Os negociadores da Fenaban defenderam o atual modelo de PLR, mas disseram que a reivindicação dos bancários será levada aos presidentes dos bancos e trarão a resposta junto com a proposta global que apresentarão ao Comando, provavelmente na sexta-feira que vem, 19.

fonte:FEEB?SP

CAMPANHA SALARIAL

11, setembro, 2014

Bancos não apresentaram proposta de índice

Valores só serão anunciados quando Fenaban trouxer proposta global. Continuação do calendário será estabelecida na rodada de negociação que continua nesta quinta-feira

São Paulo – O Comando Nacional dos Bancários e a federação dos bancos (Fenaban) voltaram à mesa de negociação para debater as reivindicações de remuneração da Campanha Nacional Unificada 2014. Nenhum número foi apresentado pelos negociadores das instituições financeiras. Valores, de acordo com a Fenaban, só serão anunciados quando trouxerem para a mesa uma proposta global.

A rodada continua na quinta-feira 11 com o debate sobre a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e a definição do calendário para as próximas reuniões. Ainda estão pendentes questões sobre saúde, segurança e igualdade de oportunidades.

Reajuste – Os representantes dos bancários deixaram claro para os bancos que essa reivindicação é fundamental para a categoria.

A Fenaban informou que este ponto será debatido com os bancos na tentativa de buscar caminho sem conflito, mas reclamou de haver aumento real todo ano. “Só não haverá conflito se as reivindicações forem atendidas”, salienta a presidenta do Sindicato. “Se repetirem a postura dos anos anteriores, vão levar os bancários ao embate.”

14º salário – A Fenaban informou achar muito estranha a reivindicação do 14º salário e que isso não vai prosperar. Para os bancários, no entanto, essa demanda é muito importante: 69% dos trabalhadores que responderam a consulta feita pelo Sindicato consideram a conquista do 14º salário uma prioridade. Mas para os bancos, a categoria tem “salários e benefícios bem significativos”. Juvandia rebate: “significativos são os lucros dos bancos, o que tiram da sociedade, a pressão que os bancários sofrem. Vamos insistir em garantir essa nova conquista”.

Salário de ingresso – O Comando cobrou o aumento do piso do 1º comissionado, mas os bancos negam e querem debater a mudança de jornada desses bancários para oito horas, o que para os trabalhadores é inaceitável.

Isonomia – O Comando cobrou respeito dos bancos à Convenção 100 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que determina a igualdade de remuneração entre a mão-de-obra masculina e a feminina em trabalho de valor igual.

Para a Fenaban, se está na lei não há razão para colocar na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Afirmam, ainda, que as instituições financeiras já cumprem, e negam que mulheres, por exemplo, tenham salário menor. Confrontados com dados que mostram o oposto, os negociadores da Fenaban alegam que isso acontece porque as trabalhadoras têm menos tempo de casa. O Comando respondeu com os números da Rais (Relação Anual de Informações Sociais, do Ministério do Trabalho): as mulheres têm em média seis meses menos de banco que os homens, o que não justificaria a diferença salarial.

“Há um problema claro de gestão nos bancos, que não dá igualdade de oportunidades para seus empregados. As mulheres geralmente têm mais tempo de estudo que os homens, mas enfrentam dificuldades de ascensão. Estão praticamente excluídas dos cargos de diretoria e ganham em média 24% menos. Há discriminação na hora de promover a mulher”, explica Juvandia. “Também é comum ver nos bancos pessoas na mesma função com salários diferentes ou que não recebem promoção. Por isso, queremos colocar na CCT o respeito à norma da OIT que estabelece salário igual para trabalho de igual valor.”

Férias – Os bancários querem o parcelamento do adiantamento de férias em dez parcelas iguais e sem juros. A Fenaban ficou de levar o debate aos bancos.

VA e VR – O Comando informou aos bancos sobre a inflação maior para a alimentação fora de casa (em torno de 10,3%) e cobrou aumento para os vales alimentação e refeição. “Antes do final do mês, os bancários já estão gastando do salário para comer”, reforça a presidenta do Sindicato. A Fenaban informou que a reivindicação será debatida. Os bancos, no entanto, não querem tratar da 13ª cesta-refeição, sob alegação de que os bancários não vão comer duas vezes em função de ser final de ano.

Creche – Os bancos voltaram a dizer que o valor trata apenas de um auxílio para custear a creche ou a babá, mas ficaram de levar a reivindicação da categoria de pagamento de R$ 724 mensais (salário mínimo nacional). A Fenaban informou, ainda, que quer alterar a redação desta cláusula na CCT, colocando prazo de 30 dias para entrega do comprovante dos gastos com auxílio-creche/babá.

Auxílio-educação – Não há consenso entre os bancos sobre os critérios ou os valores para pagamento de auxílio-educação para todos os bancários. O Comando cobrou que o debate seja feito, lembrando que todas as grandes instituições – exceto o Bradesco – já pagam e o custo é pequeno.

Vale-cultura – Importante conquista da Campanha Nacional Unificada 2013, os bancários reivindicam a extensão do pagamento do vale-cultura para todos. A posição dos bancos é de manter somente o que está previsto pela lei: o pagamento de R$ 50 para quem ganha até cinco salários mínimos. O Comando cobrou que esse debate seja retomado.

fonte: FEEB/SP

5, setembro, 2014

Fenaban não tem contraproposta

para emprego e remuneração

 

A Fenaban não apresentou nenhuma contraproposta referente aos temas Emprego e Remuneração, no segundo dia da terceira rodada de negociação com o Comando Nacional dos Bancários, realizado no dia 4 deste mês de setembro. O discurso dos bancos foi o mesmo das rodadas anteriores quando se discutiu Saúde, Condições de Trabalho, Segurança Bancária e Igualdade de Oportunidades. Nos dias 10 e 11 deste mês de setembro acontece a quarta rodada; na pauta, índice de reajuste e PLR.

Garantia de emprego

Estudo do Dieese com base no Caged do Ministério do Trabalho e Emprego mostra que os bancos múltiplos fecharam mais de 5 mil postos de trabalho entre janeiro e julho de 2014, além de 23 mil desligamentos, dos quais 63% foram demissões sem justa causa.

O Comando reivindicou garantia de emprego e fim das demissões imotivadas (Convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho/OIT). “Os representantes dos bancos, no entanto, disseram que a garantia de emprego não pode figurar na Convenção Coletiva, pois engessaria as politicas de cada instituição. E mais: segundo a Fenaban, as demissões de bancários são ‘irrisórias, ajustes pontuais’, promovidas com ‘muita responsabilidade’. O que beira a provocação, destaca o secretário-geral da Federação dos Bancários de SP e MS e integrante do Comando, Jeferson Boava.

A Fenaban também não concorda com a jornada de 5h por dia, Plano de Cargos e Salários e abono-assiduidade de cinco dias (o acordo de 2013 prevê um dia). Quanto ao salário de ingresso de R$ 2.979,29 para escriturário, equivalente ao salário mínimo calculado pelo Dieese, que impacta nos pisos de caixas, comissionados e primeiro gerente, a Fenaban se comprometeu em apresentar uma contraproposta durante o processo de negociação. No que se refere a criação de uma comissão sobre mudanças tecnológicas, os bancos fizeram a mesma proposta do ano passado; ou seja, realização de um seminário. Em resumo, enrolação total.

 

fonte:  FEEB / SP

CAMPANHA SALARIAL 2014

11, agosto, 2014

Principais reivindicações dos bancários

> Reajuste salarial de 12,5%.

> PLR: três salários mais R$ 6.247.

> Piso: R$ 2.979,25 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último).

> Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 724,00 ao mês para cada (salário mínimo nacional).

> Melhores condições de trabalho com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoecem os bancários.

> Emprego: fim das demissões, mais contratações, aumento da inclusão bancária, fim da rotatividade, combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PL 4330 na Câmara Federal, do PLS 087 no Senado e do julgamento de Recurso Extraordinário com Repercussão Geral no STF. Além da aprovação da Convenção 158 da OIT, que proíbe as dispensas imotivadas. Veja aqui a Carta de Atibaia, manifesto dos bancários contra a terceirização aprovado pela Conferência.

> Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS): para todos os bancários;

> Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós.

> Prevenção contra assaltos e sequestros. Cumprimento da Lei 7.102/83 que exige plano de segurança em agências e PABs, garantindo pelo menos dois vigilantes durante todo o horário de funcionamento dos bancos. Instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento das agências. Fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários.

> Igualdade de oportunidades para todos, pondo fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transsexuais e pessoas com deficiência (PCDs).

FONTE: feeb/sp

CONFERÊNCIA NACIONAL

24, julho, 2014

Interestadual define prioridades para a Conferência Nacional

Aumento real e garantia de nível de emprego são itens prioritários

A plenária final da Conferência Interestadual da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul aprovou nesta sexta-feira, dia 30, as prioridades dos sindicatos filiados relativas a emprego, remuneração, saúde, condições de trabalho, segurança e estratégias e táticas de campanha para a Conferência Nacional da categoria, que acontece entre os dias 25 e 27 de julho, em São Paulo. Participaram da Interestadual, realizada em Itanhaém nos dias 29 e 30 de maio, 200 delegados (153 homens e 47 mulheres).

Entre os itens aprovados, estão defesa e manutenção do nível de emprego; permanecer com a estratégia do aumento real; combate às formas de precarização do atendimento como horário estendido e agências de negócios; combate às metas abusivas, que causam adoecimento e estresse na categoria e ampliação do projeto-piloto de segurança, conquistado na Campanha de 2012, para todo o território nacional, com melhorias em relação ao fim da guarda de chaves, vidro blindado nas fachadas dos bancos, porta com detector de metal antes do autoatendimento, filmagens interna e externa em alta resolução e fim das tarifas (Doc e Ted). Além disso, fortalecer junto as centrais a discussão da ratificação da Convenção 158 da OIT, que proíbe as demissões imotivadas, e manter a luta contra o PL 4330, da terceirização.

Os delegados discutiram ainda modelo de PLR, cujas propostas serão remetidas ao GT de PLR do Comando Nacional dos Bancários e aprovaram um protocolo de venda responsável, com o objetivo de garantir aos bancários uma vida laboral ética e saudável. Confira abaixo a íntegra:

PROTOCOLO DE VENDA RESPONSAVEL COM CONDIÇÕES DE TRABALHO

Para garantir aos seus empregados uma vida laboral ética e saudável é necessário que a política de comercialização de produtos e serviços atenda aos seguintes requisitos:

a) As instituições devem orientar seus empregados a informar os clientes com imparcialidade e rigor sobre os diversos produtos e serviços, explicando os aspectos relevantes e advertindo sobre os riscos, gastos e taxas administrativas aplicadas, desta forma, evitando a contratação com o único fim de cumprir metas, sem o interesse efetivo do cliente. As vendas realizadas por telefone serao efetivadas somente com gravação e assinatura eletronica do cliente. Nesse sentido, as campanhas diárias, focadas em um único produto, não atendem as premissas acima e devem ser extintas como estratégia de comercialização;

b) As instituições financeiras se comprometem a realizar ações de formação, durante horario de trabalho, que facilitem o desenvolvimento de habilidades, conhecimentos e competências de seus empregados, orientados principalmente para a gestão do risco, a qualidade do serviço ao cliente e o conhecimento de seus produtos.

c) O estabelecimento de volumes e portfolios de produtos e serviços a serem comercializados deve respeitar as especificidades do mercado local e da infraestrutura de cada unidade (porte, número de funcionários, etc.). Deve contar com a participação dos trabalhadores em cada unidade de trabalho na sua construção, uma vez que são estes os que melhor conhecem tais especificidades. As metas deverão ser adequadas nas hipóteses de afastamentos, licenças, férias, ausências e dotação incompleta. A revisão só poderá ser feita após o término do período acordado.

d) Entendendo que a integridade física e psicológica do trabalhador é peça chave para a realização dos objetivos da empresa, o acompanhamento dos resultados deve:

I. Ser auferido coletivamente;

II. Ser realizado exclusivamente no horário de trabalho;

III. Acontecer apenas através de canais corporativos, nunca pelos endereços eletrônicos particulares; e

e) Obedecer a princípios éticos e legais, promovendo o respeito à diversidade, à cooperação e ao trabalho em equipe. A cordialidade e a civilidade devem ser regra.

fonte: FEEB/SP

 

PCR ITAÚ

24, julho, 2014

Itaú paga PCR de R$ 2.080 em 2014

Crédito do Programa Complementar de Remuneração será após a assinatura da CCT

Acordo específico assinado entre o Itaú e as entidades sindicais em 2013, válido por dois anos, garante pagamento linear do Programa Completar de Remuneração (PCR) a todos os empregados no valor de R$ 2.080,00. O reajuste é de 6,67% em relação ao valor pago em 2013 (R$ 1.950).

O pagamento de 2014 ocorre junto com a primeira parcela da PLR, normalmente creditada em 10 dias após a assinatura da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

Para o representante da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Feeb SP/MS) na COE, Mauri Sergio, o acordo conquistado em 2013 é uma grande conquista, uma vez que não discrimina os trabalhadores e universaliza o benefício. Mauri lembra ainda que junto com o acordo de PCR, os funcionários garantiram também 5.500 bolsas de estudo.

“Vale lembrar que o PCR não tem desconto da Participação nos Lucros e Resultados a ser conquistada na Campanha 2014, como ocorre com outros programas próprios de remuneração, como o Agir”, ressalta Mauri.

fonte: FEEB-SP

SANTANDER ANTECIPA 13º SAL NO MÊS MARÇO

20, março, 2014

Santander antecipa primeira parcela do 13º salário na folha de março

14/03/2014

 

 

O Santander vai pagar na folha de março, que será creditada na próxima quinta-feira (20), a primeira parcela do 13º salário referente a 2014, que corresponde a 50% do salário bruto de cada funcionário.

A antecipação é uma conquista dos trabalhadores do banco, fruto da negociação entre as entidades sindicais e o Santander, durante o processo de fusão com o Banco Real.

Só não terão o crédito os funcionários que estavam em férias no período de 1º de janeiro a 10 de março deste ano e optaram por antecipar a primeira parcela na ocasião.

Já os funcionários admitidos após 31 de dezembro de 2013 receberão o 13º salário integral em novembro deste ano.

O pagamento da segunda parcela do 13º salário ocorre em novembro, conforme a mesma negociação.

Os descontos de INSS e Imposto de Renda sobre o 13º salário serão realizados no crédito da segunda parcela.

Segundo o Santander, o demonstrativo de pagamento da folha de março estará disponível a partir da próxima terça-feira (18), no portal de RH do banco.

Fonte: Contraf