Segunda rodada de negociações específicas com a Caixa será nesta quarta-feira em São Paulo

23, agosto, 2016

Na reunião que ocorreu na semana passada, representantes da empresa disseram que não tem perspectiva de retomar contratações, não deram prazo para instalar login único do Sipon e ignoraram diversas reivindicações da pauta específica

Nesta quarta-feira (24), a partir das 14h, em São Paulo (SP), o Comando Nacional dos Bancários, assessorado pela Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), e a Caixa Econômica Federal começam a discutir os itens das negociações específicas da Campanha Nacional Unificada 2016. A pauta da reunião não foi divulgada.

Na rodada passada, ocorrida em 17 de agosto, em Brasília (DF), para discutir a renovação do acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), a postura da Caixa foi de intransigência, não abrindo espaço para negociações das principais reivindicações pendentes dos empregados, como Funcef, Saúde Caixa, login único do Sipon, menor taxa para consignados, agências digitais, licença paternidade e participação dos sindicatos na organização das Sipats. Na ocasião, a empresa também ignorou a cobrança das entidades representativas pelo fim do caixa-minuto, retorno da função de caixa, combate à sobrecarga aos tesoureiros e para outras propostas dos trabalhadores.

Uma das principais reivindicações específicas é a contratação de mais empregados, dado que apenas neste ano saíram da empresa mais de dois mil trabalhadores por meio do Plano de Apoio à Aposentadoria (PAA) sem reposição.

Calendário

Outras datas do calendário de negociações específicas na Caixa serão definidas de acordo com o andamento da campanha salarial deste ano.

Reunião da CEE/Caixa

Ainda no dia 24, às 11h30, na sede da Contraf/CUT (Rua Libero Badaró, 158 – 1º andar – Centro/SP), os membros da CEE/Caixa, que assessora o Comando Nacional dos Bancários nas negociações, estarão reunidos para preparar os debates com a empresa.

Manifestações nesta quarta-feira em todo o país

Entidades representativas e empregados externam que não querem a extinção da função de caixa e dizem não ao fechamento de agências, lutando por mais contratações. Com base nessa premissa, a Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), que assessora o Comando Nacional dos Bancários nas negociações durante a Campanha Nacional Unificada 2016, convoca manifestações nesta quarta-feira (24) em todo o país, para combater o clima de terror nas unidades da Caixa. O mote desses atos é “Por nenhum direito a menos e em defesa da Caixa 100% pública”.
A iniciativa visa fazer frente à intransigência da empresa em manter a retirada de direitos dos empregados, a exemplo do RH 184, caixas-minuto, tesoureiros expostos, técnicos bancários fazendo conferência de assinaturas e documentos etc., conforme ficou sinalizado na rodada ocorrida no último dia 17, em Brasília (DF).

A CEE/Caixa conclama as entidades sindicais e associativas a divulgarem o caráter dessas mobilizações junto aos empregados do país inteiro. No dia 24 de agosto, as manifestações devem ser realizadas nas agências da Caixa ou nas redes sociais, de modo a que os trabalhadores possam mostrar que não aceitam a subtração de direitos e por isso externam que a luta é por nenhum direito a menos.

Fonte: Fenae Net

Texto disponível no site: www.feeb-spms.org.br

 

 

 

Primeira rodada de negociação com o Banco do Brasil acontece no dia 23 de agosto

23, agosto, 2016

Reunião entre os representantes dos trabalhadores e o BB será em Brasília, na sede do banco

Confirmada para a próxima semana, dia 23 de agosto (terça-feira), a primeira negociação da Campanha Nacional 2016 com o Banco do Brasil. A reunião será na sede do BB, em Brasília, no período da manhã. A minuta de reivindicações específicas dos funcionários foi entregue no último dia 11, ao presidente do BB, Paulo Cafarelli, em São Paulo. A pauta contempla as propostas aprovadas no 27º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, que aconteceu entre os dias 17 e 19 de junho, na capital paulista, e reuniu 323 delegados e delegadas (212 homens e 111 mulheres).

Entrega da pauta de reivindicações no dia 11 de agosto, em São Paulo

Principais reivindicações dos funcionários do BB

Remuneração e condições de trabalho

Aumento real de real de salários, com mesmo índice aprovado por toda a categoria bancária (14,78%, sendo 5% de aumento real);

Plano de Carreira e Remuneração (PCR) com aumento nas promoções por mérito e com inclusão de escriturários;

Piso para o PCR de um salário mínimo do Dieese (R$ R$3.940,24 em junho) e o interstício na tabela de antiguidade de 6%, com mérito maior e para todos;

Fim das metas abusivas e do assédio moral;

Respeito à jornada de trabalho e a inclusão dos 15 minutos de descanso para as mulheres dentro da jornada;

Saúde Pública e Suplementar/Cassi – Previdência Pública e Complementar/Previ

Manutenção do princípio de solidariedade na Cassi e a inclusão de funcionários oriundos de bancos incorporados pelo BB para que sejam assistidos pela ESF;

Serviço de prevenção mais completo, com melhorias na eficiência do Exame Periódico de Saúde (EPS) do banco;

Aumento do número de ausências permitidas a todos os funcionários e aos funcionários com deficiência (PCD);

Instalação de mesa de negociação com o banco sobre o Economus (Instituto de Seguridade Social da Nossa Caixa). Os funcionários reivindicam que os participantes sejam os únicos beneficiários e criticam a indicação da diretoria feita apenas pelo BB, e antigamente pela Nossa Caixa;

Banco do Brasil e o Sistema Financeiro Nacional

Resgate social do banco público, com ênfase na defesa das empresas públicas, além de sua importância como fomentador de desenvolvimento;

Regulamentação do artigo 192 da Constituição Federal que trata do Sistema Financeiro Nacional.

Fonte: Contraf-CUT

Texto disponível no site: www.feeb-spms.org.br

 

 

 

 

Caixa ensaia emperrar negociações

18, agosto, 2016

Na primeira rodada específica da Campanha 2016, representante do banco diz que não tem perspectiva de retomar contratações e ignora diversas reivindicações

Contratações estão congeladas e não há perspectivas de serem retomadas, silêncio total para as reivindicações sobre o fim do caixa minuto e retorno da função de caixa e para outras propostas dos trabalhadores. Essa foi a postura dos representantes da Caixa Federal na primeira negociação específica da Campanha 2016 que discute a renovação do acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

Nessa primeira rodada, o objetivo dos integrantes da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) era o de resolver pendências das negociações durante o ano e, em seguida, iniciar as discussões da pauta específica. No entanto, a Caixa novamente emperrou as discussões.
Uma das principais reivindicações é a contratação de mais bancários. Apenas neste ano saíram cerca de 2 mil bancários por meio do Plano de Apoio a Aposentadoria (PAA) sem que houvesse reposição.

Sipon

Um dos compromissos firmado pela Caixa e que corre risco de não ir à diante é a disponibilização de login único no ponto eletrônico (Sipon). A promessa da instituição na negociação da Campanha 2015 era de que seria adotado em todo o país a partir de janeiro de 2017. Na negociação, os interlocutores do banco disseram que o mecanismo começa a ser desenvolvido em janeiro de 2017 sem data para implantação.

Funcef

A CEE também cobrou a criação de comissão para discutir especificamente as questões do fundo de pensão (Funcef). Também na Campanha 2015, a empresa havia se comprometido em criar esse grupo, mas não levou adiante.

Nesse caso os participantes reivindicam, por exemplo, que a Caixa se responsabilize integralmente pelo contencioso provocado por ações judicial e que haja a incorporação O representante do banco não se posicionou.

Saúde Caixa

Também ficou sem resposta a utilização do superávit do Saúde Caixa. Uma das propostas dos empregados, que havia sido aceita pela Caixa no ano passado, é a redução da coparticipação dos bancários de 20% para 15%. Fato que até agora não ocorreu.

Também não foi implantado – segundo a Caixa por problemas operacionais – a adoção do limite de R$ 2.400 para o reembolso nos casos de procedimentos médicos. Esse valor também foi conquistado na Campanha 2015.

Reestruturação suspensa

A CEE relatou que muitos gestores, como o da Centralizadora Nacional de Habitação e Garantia (Cehag) de São Paulo, têm promovido descomissionamento e ameaçado empregados, com a justificativa de reestruturação. Nessa questão, os interlocutores do banco afirmaram que as reestruturações no banco estão suspensas.

“A rodada de ontem frustrou as expectativas dos empregados. Esperávamos que pelo menos os problemas já discutidos, como o ‘login único’ fossem solucionados. Muito ruim começar dessa forma”, avalia o representante da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (FEEB-SP/MS) na mesa, integrante da CEE/Caixa (Comissão de Empregados da Caixa Econômica Federal), Carlos Augusto Silva, o Pipoca.
A próxima rodada de negociação está marcada para dia 24.

Fonte: Contraf-CUT

Primeira rodada de negociação com o Banco do Brasil acontece no dia 23 de agosto

16, agosto, 2016

 

Reunião entre os representantes dos trabalhadores e o BB será em Brasília, na sede do banco

Confirmada para a próxima semana, dia 23 de agosto (terça-feira), a primeira negociação da Campanha Nacional 2016 com o Banco do Brasil. A reunião será na sede do BB, em Brasília, no período da manhã. A minuta de reivindicações específicas dos funcionários foi entregue no último dia 11, ao presidente do BB, Paulo Cafarelli, em São Paulo. A pauta contempla as propostas aprovadas no 27º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, que aconteceu entre os dias 17 e 19 de junho, na capital paulista, e reuniu 323 delegados e delegadas (212 homens e 111 mulheres).

Entrega da pauta de reivindicações no dia 11 de agosto, em São Paulo

Principais reivindicações dos funcionários do BB

Remuneração e condições de trabalho

Aumento real de real de salários, com mesmo índice aprovado por toda a categoria bancária (14,78%, sendo 5% de aumento real);

Plano de Carreira e Remuneração (PCR) com aumento nas promoções por mérito e com inclusão de escriturários;

Piso para o PCR de um salário mínimo do Dieese (R$ R$3.940,24 em junho) e o interstício na tabela de antiguidade de 6%, com mérito maior e para todos;

Fim das metas abusivas e do assédio moral;

Respeito à jornada de trabalho e a inclusão dos 15 minutos de descanso para as mulheres dentro da jornada;

Saúde Pública e Suplementar/Cassi – Previdência Pública e Complementar/Previ

Manutenção do princípio de solidariedade na Cassi e a inclusão de funcionários oriundos de bancos incorporados pelo BB para que sejam assistidos pela ESF;

Serviço de prevenção mais completo, com melhorias na eficiência do Exame Periódico de Saúde (EPS) do banco;

Aumento do número de ausências permitidas a todos os funcionários e aos funcionários com deficiência (PCD);

Instalação de mesa de negociação com o banco sobre o Economus (Instituto de Seguridade Social da Nossa Caixa). Os funcionários reivindicam que os participantes sejam os únicos beneficiários e criticam a indicação da diretoria feita apenas pelo BB, e antigamente pela Nossa Caixa;

Banco do Brasil e o Sistema Financeiro Nacional

Resgate social do banco público, com ênfase na defesa das empresas públicas, além de sua importância como fomentador de desenvolvimento;

Regulamentação do artigo 192 da Constituição Federal que trata do Sistema Financeiro Nacional.

Fonte: Contraf-CUT

Representantes dos trabalhadores se reúnem com presidente do BB, Paulo Cafarelli para entrega da minuta específica

12, agosto, 2016

A Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (FEEB-SP/MS), juntamente com as demais entidades de representação dos trabalhadores do Banco do Brasil (BB) de diversas partes do país, entregou na tarde desta quinta (11), a minuta específica de reivindicações dos funcionários do banco. O documento foi recebido pelo presidente da instituição, Paulo Cafarelli e pelo vice-presidente de Varejo e Gestão de Pessoas, Paulo Ricci.

Paulo Cafarelli, que se comprometeu a manter o respeito nas negociações e um canal de diálogo constante com os representantes dos trabalhadores, que por sua vez, ressaltaram a necessidade de atenção especial para temas, como a defesa dos bancos públicos, por sua grande importância social, desempenhando importante papel na concessão de crédito à população, entre outros aspectos; do da manutenção do modelo de negociação, com mesa única e temas específicos concomitantes às reuniões com a Fenaban, a expansão das agências digitais e seus impactos, como a redução de postos de trabalho e as condições de trabalho nos locais onde os bancários desse segmento irão atuar; a sustentabilidade da Cassi, valorização do piso, PCR (Plano de Carreira e Remuneração) e interstícios, a situação do Economus e também no que diz respeito às reestruturações.

Também, reajuste de 14,78%, fim do assédio moral e das metas abusivas e respeito à jornada de trabalho são algumas das principais reivindicações dos trabalhadores do BB.
“Entregamos a minuta pessoalmente ao presidente do Banco do Brasil e esperamos que resulte numa negociação positiva em favor dos trabalhadores do banco”, declarou o vice-presidente da FEEB-SP/MS, Jeferson Boava, que representou a entidade na mesa e também é membro da CEBB (Comissão de Empregados do Banco do Brasil).

A minuta de reinvindicações específica dos funcionários do Banco do Brasil foi aprovada no 27º CNFBB – Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, realizado entre os dias 17 e 19 de junho deste ano e assim como as minutas entregues à Fenaban e à Caixa Econômica Federal na última terça-feira (09), são fruto de longo processo de construção que envolveu consulta aos bancários do país inteiro, incluindo a base da Federação e intenso debate sobre a conjuntura, a minuta anterior e as condições de trabalho dos bancários e bancárias do BB para definir as prioridades para a Campanha Nacional deste ano.

 

fonte:FEEB SP

Campanha Nacional 2016: primeira negociação com a Caixa será na próxima quarta-feira

12, agosto, 2016

Confirmada para a próxima quarta-feira (17) a primeira negociação da Campanha Nacional 2016 com a Caixa Econômica Federal. A reunião será em Brasília (DF), a partir das 10h. O Comando Nacional dos Bancários, assessorado pela Comissão Executiva dos Empregados (CEE), entregou a pauta de reivindicações específica dos trabalhadores na terça-feira (9) à direção do banco.

A minuta contém propostas aprovadas no 32º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa (Conecef), realizado em São Paulo, de 17 a 19 de junho. As reivindicações são referentes às condições de trabalho, retomada das contrações, Funcef, Saúde Caixa, entre outros pontos.

Reunião preparatória

Na terça-feira (16), os representantes das federações e sindicatos que integram a comissão dos empregados vão debater e definir os pontos da pauta da primeira negociação com a Caixa. O encontro será na sede da Fenae, a partir das 15h.

fonte:FEEB SP

Conquista dos trabalhadores do Itaú: aprovada distribuição de R$ 721 milhões aos participantes do Plano Itaubanco CD

28, julho, 2016

O Conselho Deliberativo da Fundação Itaú-Unibanco aprovou, nesta terça-feira (26), a distribuição do percentual de 11,22% aos participantes do Plano Itaubanco CD, além das alterações sobre a criação do fundo de administração e judicial. O valor a ser distribuído entre os participantes, que em março somava R$ 695 milhões, está sendo corrigido, e agora chega a R$ 721 milhões. O processo de aprovação segue para a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), e tão logo seja aprovado, os valores serão creditados nas contas dos participantes.

O conselheiro deliberativo André Luís Rodrigues ressaltou que a distribuição do excedente é uma grande vitória dos trabalhadores. “Esta é uma conquista dos bancários e também da negociação do movimento sindical e dos conselheiros eleitos para a Fundação Itaú Unibanco com a direção do Itaú”, disse.

O Plano Itaubanco CD, um dos vários planos de previdência complementar do Itaú, teve um excedente de R$ 1,418 bilhão no fundo previdencial. Esse excedente foi gerado por acontecimentos como rentabilidade acima da inflação e ganho de uma ação judicial referente à imunidade tributária. Do total excedente, a Fundação e os representantes dos sindicatos e conselheiros negociaram a criação de um fundo administrativo e de contingências judiciais, num total de R$ 259 milhões.

O saldo restante é de R$ 1.159 bilhão. Desse montante, os trabalhadores conquistaram 60%, que será distribuído entre os 21.189 participantes do plano, sendo 10.421 ativos, 4.428 assistidos (aposentados) e 6.340 entre auto patrocinados (funcionários que saíram do banco, mas que continuaram contribuindo para o fundo) e BPD (Benefício Proporcional Diferido). Isso representará um acréscimo médio de 11% sobre o saldo total das contas individuais dos participantes. As contas individuais dos participantes desse plano são alimentadas mensalmente com recursos originários do fundo previdencial.

Mais de 10 anos de luta

Em 2008, o movimento sindical e os conselheiros eleitos iniciaram um processo negocial visando resolver as distorções existentes nos diferentes planos Plano de Aposentadoria Complementar (PAC). A negociação foi concluída em 2010, quando foi feito o processo de migração e adesão ao novo plano: Itaubanco CD.

Na época as reservas foram proporcionalizadas e individualizadas para todos que fizeram a adesão. Instituiu-se o direito à pensão, inexistente nos planos PAC. Garantiu-se também a contribuição de um valor extra por parte da patrocinadora nas contas individualizadas. Com isso, instituiu-se um benefício mínimo, o que não existia no PAC, visto que em muitos casos o benefício no PAC era zero.

Mais de 20 mil trabalhadores fizeram a adesão ao Itaubanco CD e com isso abriu-se a possibilidade de também fazerem contribuições para esse novo plano, incrementando assim suas reservas individuais.

Com a individualização das reservas surgiu também a possibilidade do mecanismo de portabilidade, onde o participante, ao desligar-se da empresa, pode optar por levar suas reservas para outro fundo.

Para o membro do Conselho Fiscal e representante da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (FEEB-SP/MS) na COE Itaú Unibanco Mauri Sérgio Martins, “Foram três anos de intensas negociações entre os representantes dos participantes, que resultará numa distribuição de 11,22% e o crédito está previsto para ser realizado entre novembro e dezembro. Trata-se de uma importante conquista para os bancários que participam do plano PAC CD. Outras lutas virão”, avalia.

Fonte: Contraf-CUT – FEEB/SP

BB implementa nova regra de avaliação dos gestores

27, julho, 2016

O Banco do Brasil implementou no último dia 20 (quarta-feira), novas regras de avaliação de desempenho, válidas para os primeiros e segundos gestores, que podem possibilitar ascensão ou descenso na carreira. O programa é “Radar do Gestor”.

Como funcionará

O programa avaliará esses profissionais de forma permanente e tem como objetivo definir aqueles que deverão permanecer no cargo, ser promovidos e ainda, aqueles que terão descenso. Em sua primeira fase, o “Radar do Gestor” analisará a atuação destes profissionais nos últimos dez semestres e terá entre suas premissas: a área negocial, a atuação profissional, formação, qualidade dos negócios, dentre outras variáveis. A avaliação ocorrerá a cada dois anos e não afetará quem acabou de ser comissionado, que terá um prazo maior para adaptação. Os cargos serão ocupados pelos gerentes, conforme sua classificação de desempenho.

“Temos cobrado incessantemente dos bancos critérios que impeçam as superintendências regionais de terem o controle sobre os comissionamentos e descomissionamentos deste segmento sem a adoção de parâmetros claros. Esse modelo tem avançado neste sentido, porém, obtivemos a informação de que 5% terão redução de nível, o que consideramos inaceitável. Vamos acompanhar de perto esse modelo que não foi negociado com os sindicatos e iremos apurar denuncias de casos em que os trabalhadores sejam prejudicados”, avalia Jeferson Boava, vice-presidente da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (FEEB-SP/MS).

Texto disponível no site: www.feeb-spms.org.br

Bancários cobram melhorias no combate ao assédio moral, mas Fenaban não avança

26, julho, 2016

Trabalhadores querem transparência e mais rapidez na apuração das denúncias

Entidades de representação dos trabalhadores bancários discutiram com a Fenaban, na última quinta-feira (21 de julho), as melhorias no Instrumento de Combate ao Assédio Moral e a apresentação dos dados referentes ao primeiro semestre de 2016, conforme a cláusula 56ª da CCT determina.

Os dirigentes sindicais têm debatido com a federação dos bancos o aprimoramento do instrumento e como torná-lo cada vez mais presente nos locais de trabalho, considerando o seu caráter preventivo e de promoção da saúde, buscando ambientes de trabalho saudáveis e livres de acidentes e doenças. Dentre as propostas colocadas na mesa de negociação, destacam-se:

– Redução do prazo de apuração de denúncias, dos atuais 45 dias, para 30 dias, considerando que há bancos que fazem propagandas aos seus empregados, prometendo resolver os casos de assédio moral com maior brevidade, desde que seja encaminhado por canal interno do banco;

– Estratificação das denúncias que transitam pelo programa, sobretudo, pelos canais internos dos bancos, considerando que as denúncias encaminhadas pelos sindicatos passam por uma triagem prévia e são encaminhadas quando se tem certeza de que o objeto trata de assédio moral nas relações de trabalho;

– Consequências para o denunciante: na avaliação semestral do programa existe a apuração das consequências pela qual sofreu o denunciado. Mas, também é necessário saber se quem denunciou acabou tendo consequências aplicadas pelos bancos.

– Modo de apuração das denúncias: questão fundamental para o fortalecimento do instrumento é a transparência, pelos bancos, sobre os métodos que utilizam para apurar denúncias que transitam pelo programa, principalmente questões relacionadas ao assédio moral nas relações de trabalho. Que critérios de apuração os bancos adotam quando uma denúncia for considerada procedente ou improcedente? Pergunta que precisa ser respondida.

Por sua vez, a Fenaban tem se mostrado resistente diante das propostas apresentadas pela representação dos trabalhadores, reclamam os bancários. Os bancos acabam por não dar respostas objetivas na mesa de negociação, travando qualquer possibilidade de se avançar nas questões relativas ao assédio moral. Problema importante no sistema financeiro nacional, e que se relaciona com outro grande problema, as metas abusivas, impostas sem diálogo, de cima para baixo, cabendo ao trabalhador cumpri-las a qualquer custo, mesmo quando esse “custo” seja o comprometimento de sua própria saúde, destacam os dirigentes sindicais.
“O Instrumento de Combate ao Assédio Moral é um importante recurso para a preservação dos trabalhadores, mas precisamos fazê-lo avançar e a campanha salarial é o melhor momento para debatermos e progredirmos com este tema”, avalia Olívia Brossi, representante da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (FEEB-SP/MS), na mesa de negociação.

Nova reunião referente ao tema está marcada novembro.

Fonte: Contraf-CUT – FEEB/SP

Confira as principais reivindicações aprovadas pelos trabalhadores do BB e da CEF

20, junho, 2016

Após três dias de discussões, os trabalhadores do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal aprovaram no último domingo (19), as reivindicações específicas para a Campanha Nacional 2016. O 27º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil – CNFBB contou com 323 delegados e delegadas (212 homens e 111 mulheres); Já no CONECEF foram 352, 184 homens e 168 mulheres.

A Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (FEEB-SP/MS) participou do congresso do BB com 28 delegados e delegadas: 16 homens e 12 mulheres e no da CEF, com 10 mulheres e 14 homens, totalizando 52 delegados, que defenderam as propostas apresentadas pela entidade, extraídas do encontro interestadual dos dois bancos, realizados dia 21 de maio, em Campinas.

“A participação da Federação foi muito importante, pois ajudamos no processo de construção da pauta de reivindicações nos dois congressos por meio das propostas apresentadas, dos debates realizados e das defesas que os delegados fizeram destas propostas”, disse Jeferson Boava, vice-presidente da FEEB-SP/MS.

Boava também reafirmou sua crença na mobilização e resistência dos trabalhadores bancários do setor público. “nós já sabemos as dificuldades que vamos enfrentar com essa ‘sopa de PLs’ que querem retirar nossos direitos. Mas, também já mostramos nossa força de resistência. Tenho certeza que aqui traçaremos qual caminho seguiremos para garantir a manutenção e os avanços nas conquistas dos direitos dos trabalhadores”, declarou durante seu discurso na abertura conjunta dos congressos.

Principais reivindicações

Banco do Brasil

Remuneração e condições de trabalho: Aumento real; Plano de Carreira e Remuneração (PCR), sendo o piso igual ao salário mínimo do Dieese e interstício na tabela de antiguidade de 6%, com mérito maior e para todos; fim do assédio moral e das metas abusivas; e respeito da jornada de trabalho.

Cassi: Fortalecer o modelo assistencial de Estratégia de Saúde da Família (ESF);ampliar cobertura do deficit pelo BB; manter princípio de solidariedade; e inclusão de funcionários oriundos de Bancos incorporados.

Previ: Fim da resolução 26 (investir superávit em melhorias dos benefícios); fim do voto de Minerva no Conselho Deliberativo; e implantação de teto para os benefícios.

Economus: Reivindicação de participação na gestão por meio da diretoria e discussão sobre o equacionamento do plano de benefício saldado.
Sistema financeiro nacional: Resgate do papel social do BB; mobilização por mudanças no PL 4918, o chamado Estatuto das Estatais (veja matéria, clique); e regulamentação do artigo 192 da Constituição Federal, que trata do Sistema Financeiro Nacional.

Caixa Federal

Principais reivindicações: Luta em defesa da Caixa 100% pública; mobilização contra o processo de reestruturação (iniciado em abril último) e contra o Programa de Gestão por Desempenho (GDP); e combate ao assédio moral e/ou sexual. A pauta contempla também reivindicações sobre saúde, Saúde Caixa, Funcef, Prevhab, aposentadoria, segurança, contratação, Sipon, jornada, isonomia e carreira.

Texto disponível no site: www.feeb-spms.org.br