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Arquivo da Categoria ‘Sem categoria’

CAMPANHA SALARIAL – CALENDÁRIO NEGOCIAÇÕES

6, agosto, 2020

Confira abaixo o calendário das rodadas de negociação:

• Dia 04/08 – 11h/13h Teletrabalho

• Dia 06/08 – 14h Emprego

• Dia 11/08 – 14h/16h Saúde e Condições de trabalho

• Dia 13/08 – 11h Igualdade

• Dia 14/08 – 11h Cláusulas Sociais

• Dia 18/08 – 11h/13h Cláusulas Econômicas

• Dia 20/08

• Dia 21/08 – 11h

• Dia 25/08 – 14h

• Dia 26/08 – 14h

• Dia 27/08 – 14h

• Dia 28/08 – 11h

As datas sem temas definidos serão para discussão de outros assuntos e de pontos pendentes das mesas anteriores. Por conta da pandemia do novo coronavírus, as negociações serão feitas por videoconferência.

CAMPANHA SALARIAL 2020

27, julho, 2020

A MINUTA DE REIVINDICAÇÕES JÁ FOI ENTREGUE à FENABAN

 

Reivindicações

Entre as prioridades apontadas na pauta estão a manutenção dos direitos adquiridos, defesa do emprego, defesa da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) válida para toda a categoria (independentemente do nível salarial), ganho real nas cláusulas econômicas (os bancários reivindicam aumento real de 5%), mesa única de negociação com os bancos (com bancos públicos e privados) e a defesa dos bancos públicos.

A categoria também aprovou a reivindicação de uma PLR de três salários mais parcela fixa de R$ 10.742,91;  cláusula nova garantindo direitos e condições de trabalho para a realização do home office, dentre outras.

ASSINADO ACORDO COM BANCO DO BRASIL

4, setembro, 2018

Válido por dois anos, ACT prevê reajuste de 5% em 2018 – que corresponde à reposição da inflação mais aumento real de 1,18% – e inflação mais ganho real de 1% em 2019, além da manutenção de todos os direitos.

Foi assinado na tarde desta sexta-feira 31, pelo Comando Nacional dos Bancários, Comissão de Empresa dos Funcionários do BB e a direção do banco, o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) dos funcionários do Banco do Brasil. Aprovado em assembleia na quarta-feira 29, o acordo de dois anos prevê reajuste de 5% em 2018 – que corresponde à reposição da inflação (INPC) mais aumento real de 1,18% – e inflação (INPC) mais ganho real de 1% em 2019, além da manutenção de todos os direitos.

Houve ainda avanços, entre eles o almoço dos funcionários com jornada de oito horas, que poderá ser reduzido para 30 minutos, de forma facultativa; seis meses para a compensação das horas extras com folgas, sendo um dia acumulado para um dia folgado, escolhido pelo funcionário e não mais pelo banco; um dia de luto para falecimento de padrastos e madrastas do funcionário; a manutenção das três avaliações para descomissionamento; e o modelo mantido de PLR com o pagamento do primeiro semestre, assim como nos anos anteriores, logo após a assinatura do ACT.

FONTE: FEEB SP

CCT – ACORDO ASSINADO DIA 31 – PLR PAGA DIA 20 SET

4, setembro, 2018

Os Sindicatos e a Fenaban assinaram nesta sexta-feira (31) a nova Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), aprovada em assembleia.

Construída em tempos de retirada de direitos – a nova legislação (reforma trabalhista) está em vigor desde novembro do ano passado -, a CCT vale para todos os bancários dos setores públicos e privados, incluindo os hipersuficientes (trabalhador com salário superior ao dobro do teto do benefício previdenciário, R$ 11.291,60, com curso superior completo), invenção da citada legislação (Lei nº 13.467/2017).

A nova Convenção, com vigência de dois anos (2018-2020), estabelece reajuste de 5% (reposição da inflação estimada em 3,78%, mais 1,18% de aumento real) sobre salários e verbas (PLR, tíquetes, etc.), em 1º de setembro deste ano, e reposição da inflação acumulada entre os meses de setembro de 2018 a agosto de 2019, mais 1% de aumento real, em 1º de setembro do próximo ano.

E mais: o pagamento da primeira parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e da Parcela Adicional será efetuado no dia 20 de setembro pelos bancos privados e Caixa Federal. O Banco do Brasil assumiu compromisso em pagar a PLR logo após a assinatura da CCT.

Itaú, PCR: O Itaú paga a PCR (Participação Complementar nos Resultados), equivalente a R$ 2.662,66 (valor corrigido), junto com a PLR.

Confira os principais pontos da CCT e aditivos do Banco do Brasil e Caixa Federal.

Fenaban: principais pontos da CCT

– Reajuste de 5% (reposição da inflação estimada em 3,78%, mais 1,18% de aumento real) sobre salários e verbas (PLR, tíquetes, etc), neste ano. Em 2019, reposição da inflação acumulada entre os meses de setembro de 2018 a agosto de 2019, mais 1% de aumento real.

– Mantidos todos os direitos hipersuficientes (trabalhador com salário superior ao dobro do teto do benefício previdenciário (R$ 11.291,60), com curso superior completo), invenção da nova legislação trabalhista (Lei nº 13.467/2017).

– Vigência da CCT: 2 anos (2018-2020).

PLR, regra básica: 90% do salário reajustado, mais valor fixo de R$ 2.355,76. Parcela adicional: 2,2% do lucro líquido, divisão linear, limitada a R$ 4.711,52.

– Mantida a PLR integral para bancárias em licença-maternidade e afastados por doença ou acidente.

– Parcelamento do adiantamento de férias em três vezes, a pedido do bancário.

– Mantido o direito ao adiantamento emergencial para quem tem recurso ao INSS por 120 dias.

– Mantida a proibição da divulgação de ranking individual de desempenho.

– Bancário demitido não precisará mais requerer o pagamento da PLR proporcional se tiver conta corrente ativa no banco; os demais terão prazo para solicitar o pagamento.

– Mantido o salário substituto.

– Mantido o Vale-transporte equivalente a 4% de desconto sobre o salário base.

– Prazo de até 30 dias para apresentar o recibo para reembolso do auxílio-creche; os bancos queriam que esse prazo fosse menor, de 10 dias.

– Mantido o pagamento do adicional de insalubridade e/ou periculosidade.

– Intervalo de descanso: poderá ser flexibilizado; quem tem jornada de 6 horas e tiver de fazer hora extra, terá intervalo de almoço de 30 minutos, e não de 1 hora como determina a lei.

– Realização do terceiro Censo da Diversidade, levantamento fundamental sobre o perfil da categoria para a promoção da igualdade de oportunidades.

– Taxa negocial: Desconto anual de 1,5% sobre os salários/verbas reajustados (piso de R$ 50,00 e teto de R$ 250,00) e PLR (primeira e segunda parcela), com teto de R$ 210,00.

Banco do Brasil: principais pontos do Aditivo

– PLR: Mantido o mesmo modelo de PLR e o pagamento do primeiro semestre, assim como em anos anteriores, será logo após a assinatura do Aditivo.

– Intervalo de descanso: jornada de 8h, poderá ser reduzido para 30 minutos, facultativo. Jornada de 6h, mantido modelo atual, sem registro de ponto. No caso de horas extras, o tempo mínimo de intervalo para o funcionário com jornada de 6h poderá ser de 30 minutos; antes era de uma hora.

– Banco de horas: Os funcionários terão seis meses para a compensação das horas extras com folgas, sendo um dia acumulado para um dia folgado, e caso a compensação não aconteça em até seis meses, o saldo de horas será convertido em espécie e pago no mês subsequente com o devido adicional de hora extra, ou seja, uma hora e meia.

– GDP (Gestão do Desempenho Profissional): Mantido os três ciclos avaliatórios consecutivos com desempenhos insatisfatórios para efeito de descomissionamento.

– Mesas temáticas: Saúde e Segurança no Trabalho, mantida; novas, Teletrabalho e Escritórios Digitais e Entidades Patrocinadas de Bancos Incorporados.

– Luto: Falecimento de padrastos e madrastas, um dia.

– Vale-transporte: Opção pelo recebimento em dinheiro ou cartão magnético.

Caixa Federal: principais pontos do Aditivo

– Saúde Caixa: Mantido o modelo de custeio (custos administrativo e fiscal, responsabilidade da Caixa); 70% dos custos assistenciais também sob a responsabilidade do banco. Empregado: custeio do convênio com mensalidade de 2% sobre a remuneração-base e 20% de coparticipação sobre o valor dos procedimentos médicos, limitado a R$ 2.400 ao ano. O teto de 6,5% da folha de pagamentos e proventos imposto pelo governo e que já foi incluído no estatuto da empresa foi suspenso e apenas poderá ser aplicado a partir do exercício de 2021.

Os atuais dependentes indiretos com idade de 24 anos ou mais serão mantidos no Saúde Caixa até os 27 anos, com o custo de R$ 110,00 ao mês. Futuramente a limitação será de 24 anos. O Saúde Caixa está garantido a todos os empregados admitidos até 31 de agosto, inclusive aos aposentados. Os empregados hoje na ativa também terão direito ao plano quando se aposentarem.

– PLR: garantida a PLR Social (4% do lucro líquido apurado nos exercícios de 2018 e 2019), distribuído em valores iguais para todos os empregados.

O pagamento da PLR será feito pela regra Fenaban (90% da remuneração-base vigente em primeiro de setembro de 2018, acrescido do valor de R$ 2.355,76, limitado ao valor de R$ 12.637,50).

Parcela adicional de 2,2% do lucro líquido apurado no exercício de 2018, distribuído em valores iguais para todos os empregados elegíveis, limitado a R$ 4.711,52.

Antecipação de 50% do valor da PLR devida a ser paga em 20 de setembro.

– Gestante: Mantida a titularidade da função gratificada das gestantes, das empregadas em licença-maternidade.

– Adicional noturno em jornada mista: Mantido o pagamento das horas efetuadas após às 7h.

– VA, VR e Cesta Alimentação durante licença médica: mantidos.

– Isenção de tarifas: mantida.

– Ausências permitidas: Mantidas para participação em seminários, congressos ou outras atividades, desde que previamente autorizado pelo gestor, e que não implique custos para o banco.

Mantida ausência por até 12 ou 16 horas por ano, conforme a jornada de 6 ou 8 horas, respectivamente, para levar cônjuge, companheiro, pai, mãe, filho, enteado menor de 18 anos ou dependente menor de 18 anos a  consultas e procedimentos médicos. A Caixa suprimiu a ausência permitida de até dois dias por ano para internação hospitalar por motivo de doença de cônjuge ou companheiro, filho, enteado, pai ou mãe.

– Intervalo: A Caixa voltou atrás na tentativa de reduzir para 30 minutos o intervalo de quem faz jornada de 8 horas. E aumentou o intervalo de 15 para 30 minutos para quem faz jornada de 6 horas, sendo 15 intrajornada e 15 fora da jornada. O empregado de seis horas, quando executar hora extra, terá a possibilidade de utilizar intervalos de 30 minutos nos mesmos moldes (15 intrajornada e 15 fora da jornada). Antes o banco obrigava cumprimento de uma hora de intervalo.

– Funcef: A Caixa se comprometeu em continuar cobrando dos órgãos controladores a incorporação do REB ao novo plano da Funcef.

– Promoção por mérito 2019 e 2020 que representa aumento de 2,36% a cada delta, chegando até dois deltas, podendo representar aumento de 4,68% ao ano.

– Promoção por antiguidade: um delta a cada dois anos.

– APIP: 5 dias por ano para serem utilizadas por interesse pessoal dos empregados. Podem ser convertidas em dinheiro.

FONTE: FEEB SP

 

FUNCIONÁRIOS DO BB – CEF – PRIVADOS – ACEITAM A PROPOSTA EM SÃO CARLOS

30, agosto, 2018

Trabalhadores de bancos privados, da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil aprovaram, a proposta da Fenaban que prevê reajuste de 5% – reposição total da inflação (INPC) mais aumento real de 1,18% – mais manutenção de todos os direitos históricos da CCT, além de novas conquistas.

A proposição prevê, também, acordo com validade de dois anos, já garantida para 2019 a manutenção de todos os direitos, além da reposição total da inflação (INPC) mais 1% de aumento real para salários e demais verbas (VA, VR, 13ª Cesta, Auxílio-Babá/Creche). A proposta avançou em outras garantias, com a de todos os direitos também para os empregados hipersuficientes (bancários com salários a partir de R$ 11.291,60), criados pela nova lei trabalhista. A priori, esses trabalhadores poderiam estabelecer suas condições de trabalho diretamente com o empregador, e não estariam resguardados pelo acordo coletivo da categoria.

PLR – Com a aprovação a 1ª PARCELA DA PLR SERÁ PAGA ATÉ O DIA 20/SET

CAMPANHA SALARIAL- ASSEMBLÉIA DIA 29

27, agosto, 2018

ASSEMBLÉIA

DIA 29/08/2018

HORA: 19:00

LOCAL: SEDE DO SINDICATO – RUA 13 DE MAIO, 2206

ASSUNTO: AVALIAÇÃO DA PROPOSTA  DA FENABAN

Fenaban propõe 5% de reajuste – Assembleia dia 29

27, agosto, 2018

A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) apresentou neste sábado (25) à noite sua proposta completa para renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), que prevê reajuste de 5% (reposição da inflação estimada em 3,78%, mais 1,18% de aumento real) sobre salários e verbas (PLR, tíquetes, etc). A Fenaban concordou também que a CCT vale para todos os bancários dos setores públicos e privados, incluindo os hipersuficientes (trabalhador com salário superior ao dobro do teto do benefício previdenciário, com curso superior completo), invenção da nova legislação trabalhista (Lei nº 13.467/2017).

A proposta da Fenaban, apresentada no terceiro dia da nona rodada, que começou no último dia 23, prevê ainda CCT válida por dois anos, com reposição da inflação acumulada entre os meses de setembro de 2018 a agosto de 2019, mais 1% de aumento real.

Direitos garantidos
– Mantida a PLR integral para bancárias em licença-maternidade e afastados por doença ou acidente.
– Parcelamento do adiantamento de férias em três vezes, a pedido do bancário.
– CCT válida para todos os bancários, incluindo os hipersuficientes (quem ganha mais de R$ 11.291,60).
– Mantido o direito ao adiantamento emergencial para quem tem recurso ao INSS por 120 dias.
– Mantida a proibição da divulgação de ranking individual de desempenho.
– Bancário demitido não precisará mais requerer o pagamento da PLR proporcional se tiver conta corrente ativa no banco; os demais terão prazo para solicitar o pagamento.
– Mantido o salário substituto.
– Mantido o Vale-transporte equivalente a 4% de desconto sobre o salário base.
– Prazo de até 30 dias para apresentar o recibo para reembolso do auxílio-creche; os bancos queriam que esse prazo fosse menor, de 10 dias.
– Mantido o pagamento do adicional de insalubridade e/ou periculosidade.
– Intervalo de descanso: para jornada de 6h, ampliado para 30 minutos (hoje é 15 minutos); exceto para teleatendimento e telemarketing.
– Mantido o vale-cultura, caso o governo retome o programa.
– Realização do terceiro Censo da Diversidade, levantamento fundamental sobre o perfil da categoria para a promoção da igualdade de oportunidades.

Data-base: O Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban negociam a renovação da CCT; a atual tem validade até o dia 31 deste mês de agosto. A data-base dos bancários é 1º de setembro.

 

 

CAMPANHA SALARIAL – SERÁ RETOMADA NEGOCIAÇÃO HOJE DIA 24

24, agosto, 2018

A pressão conjunta da categoria, dos sindicatos e do Comando Nacional dos Bancários, na mesa de negociação, garantiu também o pagamento da PLR dos afastados, entre outros direitos da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT)

A negociação foi suspensa e continuará nesta sexta-feira 24, quando Fenaban deverá apresentar índice de reajuste.

Bancos públicos

Os acordos específicos de Banco do Brasil e da Caixa Federal serão debatidos assim que encerradas as negociações com a federação dos bancos.

Questões centrais para os trabalhadores dos bancos públicos precisam ser resolvidas, como os altos valores cobrados pelo Saúde Caixa, a PLR Social, os ciclos avaliatórios no BB. Os bancários estão mobilizados e já avisaram em assembleias e atos por todo o país que não aceitarão nenhum direito a menos.

Campanha Nacional – Nova rodada dia 23

23, agosto, 2018

Comando rejeita corte de PLR de gestante e afastado,

proposto pela Fenaban. Nova rodada dia 23

 

Campanha Nacional

 

O Comando Nacional dos Bancários rejeitou as propostasde cortar a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de gestantes e afastados para tratamento de saúde e aumento real de salários de apenas 0,5%, apresentadas pela Fenaban nesta terça-feira (21), durante a oitava rodada de negociação para renovar a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Reunidos desde às 14h, e diante de redação confusa de várias cláusulas propostas pelos bancos, o Comando e a Fenaban decidiram suspender a rodada e retomar a negociação nesta quinta-feira (23), a partir das 10h.

 

O Comando reafirmou em mesa que o processo de renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) deve ser concluído nesta semana. A pauta de reivindicações foi entregue à Fenaban no dia 13 de junho. A data-base dos bancários é 1º de setembro e a atual CCT vale até o dia 31 deste mês de agosto.

“a categoria deve intensificar a mobilização e mostrar aos bancos que paciência tem limite”.

 

Balanço

Os bancários dos setores públicos e privados, reunidos em assembleia no último dia 8, rejeitaram a proposta (incompleta) da Fenabanapresentada na sexta rodada de negociação realizada na véspera (7). Apesar de assumir compromisso durante a quinta rodada (1º de agosto) em apresentar uma proposta completa, a Fenaban ofereceu apenas reajuste dos salários e verbas (PLR, vales, etc.) com base na inflação acumulada no período de setembro de 2017 a agosto deste ano (3,82%, índice estimado), sem aumento real. E na sétima rodada (17), a Fenaban também não apresentou sua proposta completa.

 

Em rodadas anteriores,a Fenabannão aceitou assinar o termo de pré-acordo (garantir a validade da atual CCT durante o processo de negociação), e não avançou em pontos referentes à saúde, apenas em segurança. A Fenaban reafirmou concordância em alterar a cláusula 33ª da CCT, estendendo aos bancários vítimas do crime extorsão mediante sequestro a mesma proteção garantida às vítimas de sequestro consumado. Quanto aos novos tipos de contratos previstos na legislação trabalhista (terceirizado, intermitente e temporário), em vigor desde novembro do ano passado, a Fenaban negou a aplicação; porém, não concorda em incluir a proibição na CCT. Os bancos, no entanto, manifestaram disposição em analisar proposta de CCT para todos os bancários, independente da remuneração ou escolaridade, incluindo os hipersuficientes (trabalhador com salário superior ao dobro do teto do benefício previdenciário, com curso superior completo), invenção da citada legislação trabalhista.

 

Lucratividade em alta

Os bancos reúnem todas as condições para atender as reivindicações da categoria. Em 2017, os cinco maiores bancos (Itaú, Bradesco, Santander, Banco do Brasil e Caixa Federal) lucraram, juntos, R$ 77,4 bilhões. Um crescimento médio de 33,5%. No primeiro trimestre deste ano, os citados cinco maiores bancos lucraram R$ 20,6 bilhões; uma alta de 20,4% em comparação com o primeiro trimestre do ano passado.

FONTE: FEEB SP

Sindicatos reafirmam manutenção do Aditivo em negociação com a Caixa

23, agosto, 2018

Sindicatos reafirmam manutenção do Aditivo em negociação com a Caixa

Os sindicatos reafirmaram a manutenção do Aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), com garantia do Saúde Caixa, durante a sétima rodada de negociação com a Caixa Federal, realizada nesta quarta-feira (22), em São Paulo. Os sindicatos e a Caixa retomam o processo de negociação nesta quinta-feira (23).

Trabalho noturno: exclusão da jornada mista. O atual aditivo garante o pagamento do adicional noturno, mesmo nas horas de trabalho efetuadas após às 7h.

 

Tíquete e cestas alimentação: limitar o pagamento nas licenças médicas por no máximo 180 dias e excluir o pagamento nas hipóteses da Licença Caixa. E mais: limitar em dois anos o pagamento nos casos de prorrogação da licença acidente de trabalho e doenças graves.

 

Ausências permitidas (cláusula 20ª): exclusão da linha I, que versa sobre o abono de ausências para participação em seminários, congressos ou outras atividades; da linha L, que garante o abono das ausências de 12 a 16 horas, por ano, conforme a jornada no empregado, respectivamente, para levar cônjuge, companheiro (a), pai, mãe e filho ou dependente, para profissional de saúde mediante a comprovação até 48 horas após; e da linha M, abono de dois dias por ano para internação hospitalar por motivo de doença de cônjuge, companheiro, filho, enteado, pai ou mãe.

Saúde Caixa: O Saúde Caixa passaria a ser chamado de assistência saúde. A Caixa afirma em sua proposta que aplicará as normas da ANS e reorientação da CGPAR (Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União), assegurando assistência apenas aos empregados ativos e aos respectivos dependentes. Quanto aos aposentados, só garantirá assistência para os empregados que se desligarem até a data de início da vigência do futuro Aditivo.

 

Auxílio-doença: limitar a suplementação (cláusula 33 do Aditivo) ao período máximo de 365 dias, consecutivos ou não, para cada período de 10 anos de trabalho.

 

Banco de Horas: A proposta diverge das condições previstas no atual Aditivo (cláusula 9ª). Hoje, pagamento de 50% e compensação de 50%. No caso de agências com até 20 empregados, pagamento integral (100%).

 

Intervalo de descanso: ampliar para 30 minutos para quem faz jornada de 6h (15 minutos dentro da jornada e 15 minutos fora da jornada). Hoje o intervalo é de 15 minutos. Para quem faz jornada acima de 6h, redução para 30 minutos (hoje é 1h).

 

Avaliação: , “diante do lucro expressivo (R$ 6,7 bilhões no primeiro semestre deste ano), as propostas da Caixa estão fora do lugar. Afinal, a instituição não vive um desequilíbrio financeiro, que requer qualquer tipo de medida para sanear suas contas. É preciso que prevaleça o negociado sobre o legislado, como sugere a nova legislação trabalhista”.

 

FONTE:FEEB SP