Arquivo

Arquivo de agosto, 2018

FUNCIONÁRIOS DO BB – CEF – PRIVADOS – ACEITAM A PROPOSTA EM SÃO CARLOS

30, agosto, 2018

Trabalhadores de bancos privados, da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil aprovaram, a proposta da Fenaban que prevê reajuste de 5% – reposição total da inflação (INPC) mais aumento real de 1,18% – mais manutenção de todos os direitos históricos da CCT, além de novas conquistas.

A proposição prevê, também, acordo com validade de dois anos, já garantida para 2019 a manutenção de todos os direitos, além da reposição total da inflação (INPC) mais 1% de aumento real para salários e demais verbas (VA, VR, 13ª Cesta, Auxílio-Babá/Creche). A proposta avançou em outras garantias, com a de todos os direitos também para os empregados hipersuficientes (bancários com salários a partir de R$ 11.291,60), criados pela nova lei trabalhista. A priori, esses trabalhadores poderiam estabelecer suas condições de trabalho diretamente com o empregador, e não estariam resguardados pelo acordo coletivo da categoria.

PLR – Com a aprovação a 1ª PARCELA DA PLR SERÁ PAGA ATÉ O DIA 20/SET

CAMPANHA SALARIAL- ASSEMBLÉIA DIA 29

27, agosto, 2018

ASSEMBLÉIA

DIA 29/08/2018

HORA: 19:00

LOCAL: SEDE DO SINDICATO – RUA 13 DE MAIO, 2206

ASSUNTO: AVALIAÇÃO DA PROPOSTA  DA FENABAN

Fenaban propõe 5% de reajuste – Assembleia dia 29

27, agosto, 2018

A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) apresentou neste sábado (25) à noite sua proposta completa para renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), que prevê reajuste de 5% (reposição da inflação estimada em 3,78%, mais 1,18% de aumento real) sobre salários e verbas (PLR, tíquetes, etc). A Fenaban concordou também que a CCT vale para todos os bancários dos setores públicos e privados, incluindo os hipersuficientes (trabalhador com salário superior ao dobro do teto do benefício previdenciário, com curso superior completo), invenção da nova legislação trabalhista (Lei nº 13.467/2017).

A proposta da Fenaban, apresentada no terceiro dia da nona rodada, que começou no último dia 23, prevê ainda CCT válida por dois anos, com reposição da inflação acumulada entre os meses de setembro de 2018 a agosto de 2019, mais 1% de aumento real.

Direitos garantidos
– Mantida a PLR integral para bancárias em licença-maternidade e afastados por doença ou acidente.
– Parcelamento do adiantamento de férias em três vezes, a pedido do bancário.
– CCT válida para todos os bancários, incluindo os hipersuficientes (quem ganha mais de R$ 11.291,60).
– Mantido o direito ao adiantamento emergencial para quem tem recurso ao INSS por 120 dias.
– Mantida a proibição da divulgação de ranking individual de desempenho.
– Bancário demitido não precisará mais requerer o pagamento da PLR proporcional se tiver conta corrente ativa no banco; os demais terão prazo para solicitar o pagamento.
– Mantido o salário substituto.
– Mantido o Vale-transporte equivalente a 4% de desconto sobre o salário base.
– Prazo de até 30 dias para apresentar o recibo para reembolso do auxílio-creche; os bancos queriam que esse prazo fosse menor, de 10 dias.
– Mantido o pagamento do adicional de insalubridade e/ou periculosidade.
– Intervalo de descanso: para jornada de 6h, ampliado para 30 minutos (hoje é 15 minutos); exceto para teleatendimento e telemarketing.
– Mantido o vale-cultura, caso o governo retome o programa.
– Realização do terceiro Censo da Diversidade, levantamento fundamental sobre o perfil da categoria para a promoção da igualdade de oportunidades.

Data-base: O Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban negociam a renovação da CCT; a atual tem validade até o dia 31 deste mês de agosto. A data-base dos bancários é 1º de setembro.

 

 

CAMPANHA SALARIAL – SERÁ RETOMADA NEGOCIAÇÃO HOJE DIA 24

24, agosto, 2018

A pressão conjunta da categoria, dos sindicatos e do Comando Nacional dos Bancários, na mesa de negociação, garantiu também o pagamento da PLR dos afastados, entre outros direitos da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT)

A negociação foi suspensa e continuará nesta sexta-feira 24, quando Fenaban deverá apresentar índice de reajuste.

Bancos públicos

Os acordos específicos de Banco do Brasil e da Caixa Federal serão debatidos assim que encerradas as negociações com a federação dos bancos.

Questões centrais para os trabalhadores dos bancos públicos precisam ser resolvidas, como os altos valores cobrados pelo Saúde Caixa, a PLR Social, os ciclos avaliatórios no BB. Os bancários estão mobilizados e já avisaram em assembleias e atos por todo o país que não aceitarão nenhum direito a menos.

Campanha Nacional – Nova rodada dia 23

23, agosto, 2018

Comando rejeita corte de PLR de gestante e afastado,

proposto pela Fenaban. Nova rodada dia 23

 

Campanha Nacional

 

O Comando Nacional dos Bancários rejeitou as propostasde cortar a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de gestantes e afastados para tratamento de saúde e aumento real de salários de apenas 0,5%, apresentadas pela Fenaban nesta terça-feira (21), durante a oitava rodada de negociação para renovar a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Reunidos desde às 14h, e diante de redação confusa de várias cláusulas propostas pelos bancos, o Comando e a Fenaban decidiram suspender a rodada e retomar a negociação nesta quinta-feira (23), a partir das 10h.

 

O Comando reafirmou em mesa que o processo de renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) deve ser concluído nesta semana. A pauta de reivindicações foi entregue à Fenaban no dia 13 de junho. A data-base dos bancários é 1º de setembro e a atual CCT vale até o dia 31 deste mês de agosto.

“a categoria deve intensificar a mobilização e mostrar aos bancos que paciência tem limite”.

 

Balanço

Os bancários dos setores públicos e privados, reunidos em assembleia no último dia 8, rejeitaram a proposta (incompleta) da Fenabanapresentada na sexta rodada de negociação realizada na véspera (7). Apesar de assumir compromisso durante a quinta rodada (1º de agosto) em apresentar uma proposta completa, a Fenaban ofereceu apenas reajuste dos salários e verbas (PLR, vales, etc.) com base na inflação acumulada no período de setembro de 2017 a agosto deste ano (3,82%, índice estimado), sem aumento real. E na sétima rodada (17), a Fenaban também não apresentou sua proposta completa.

 

Em rodadas anteriores,a Fenabannão aceitou assinar o termo de pré-acordo (garantir a validade da atual CCT durante o processo de negociação), e não avançou em pontos referentes à saúde, apenas em segurança. A Fenaban reafirmou concordância em alterar a cláusula 33ª da CCT, estendendo aos bancários vítimas do crime extorsão mediante sequestro a mesma proteção garantida às vítimas de sequestro consumado. Quanto aos novos tipos de contratos previstos na legislação trabalhista (terceirizado, intermitente e temporário), em vigor desde novembro do ano passado, a Fenaban negou a aplicação; porém, não concorda em incluir a proibição na CCT. Os bancos, no entanto, manifestaram disposição em analisar proposta de CCT para todos os bancários, independente da remuneração ou escolaridade, incluindo os hipersuficientes (trabalhador com salário superior ao dobro do teto do benefício previdenciário, com curso superior completo), invenção da citada legislação trabalhista.

 

Lucratividade em alta

Os bancos reúnem todas as condições para atender as reivindicações da categoria. Em 2017, os cinco maiores bancos (Itaú, Bradesco, Santander, Banco do Brasil e Caixa Federal) lucraram, juntos, R$ 77,4 bilhões. Um crescimento médio de 33,5%. No primeiro trimestre deste ano, os citados cinco maiores bancos lucraram R$ 20,6 bilhões; uma alta de 20,4% em comparação com o primeiro trimestre do ano passado.

FONTE: FEEB SP

Sindicatos reafirmam manutenção do Aditivo em negociação com a Caixa

23, agosto, 2018

Sindicatos reafirmam manutenção do Aditivo em negociação com a Caixa

Os sindicatos reafirmaram a manutenção do Aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), com garantia do Saúde Caixa, durante a sétima rodada de negociação com a Caixa Federal, realizada nesta quarta-feira (22), em São Paulo. Os sindicatos e a Caixa retomam o processo de negociação nesta quinta-feira (23).

Trabalho noturno: exclusão da jornada mista. O atual aditivo garante o pagamento do adicional noturno, mesmo nas horas de trabalho efetuadas após às 7h.

 

Tíquete e cestas alimentação: limitar o pagamento nas licenças médicas por no máximo 180 dias e excluir o pagamento nas hipóteses da Licença Caixa. E mais: limitar em dois anos o pagamento nos casos de prorrogação da licença acidente de trabalho e doenças graves.

 

Ausências permitidas (cláusula 20ª): exclusão da linha I, que versa sobre o abono de ausências para participação em seminários, congressos ou outras atividades; da linha L, que garante o abono das ausências de 12 a 16 horas, por ano, conforme a jornada no empregado, respectivamente, para levar cônjuge, companheiro (a), pai, mãe e filho ou dependente, para profissional de saúde mediante a comprovação até 48 horas após; e da linha M, abono de dois dias por ano para internação hospitalar por motivo de doença de cônjuge, companheiro, filho, enteado, pai ou mãe.

Saúde Caixa: O Saúde Caixa passaria a ser chamado de assistência saúde. A Caixa afirma em sua proposta que aplicará as normas da ANS e reorientação da CGPAR (Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União), assegurando assistência apenas aos empregados ativos e aos respectivos dependentes. Quanto aos aposentados, só garantirá assistência para os empregados que se desligarem até a data de início da vigência do futuro Aditivo.

 

Auxílio-doença: limitar a suplementação (cláusula 33 do Aditivo) ao período máximo de 365 dias, consecutivos ou não, para cada período de 10 anos de trabalho.

 

Banco de Horas: A proposta diverge das condições previstas no atual Aditivo (cláusula 9ª). Hoje, pagamento de 50% e compensação de 50%. No caso de agências com até 20 empregados, pagamento integral (100%).

 

Intervalo de descanso: ampliar para 30 minutos para quem faz jornada de 6h (15 minutos dentro da jornada e 15 minutos fora da jornada). Hoje o intervalo é de 15 minutos. Para quem faz jornada acima de 6h, redução para 30 minutos (hoje é 1h).

 

Avaliação: , “diante do lucro expressivo (R$ 6,7 bilhões no primeiro semestre deste ano), as propostas da Caixa estão fora do lugar. Afinal, a instituição não vive um desequilíbrio financeiro, que requer qualquer tipo de medida para sanear suas contas. É preciso que prevaleça o negociado sobre o legislado, como sugere a nova legislação trabalhista”.

 

FONTE:FEEB SP

BB concorda em manter três ciclos avaliatórios para descomissionamento

23, agosto, 2018

BB concorda em manter três ciclos

avaliatórios para descomissionamento

O Banco do Brasil concordou em manter três ciclos avaliatórios no programa Gestão do Desempenho Profissional (GDP), durante a oitava rodada de negociação com os sindicatos para renovação do Aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), realizada nesta quarta-feira (22), em São Paulo. A proposta do BB apresentada na primeira rodada, realizada no dia 29 de junho, era reduzir de três para dois ciclos avaliatórios com desempenhos insatisfatórios para descomissionar.

“a manutenção dos três ciclos é um avanço e foi garantida depois de um longo debate na mesa”. Os sindicatos e a Fenaban retomam o processo de negociação nesta quinta-feira (23), depois da rodada entre o Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban, que negociam a renovação da CCT em mesa única (bancos privados e públicos)

O BB reafirmou novamente a manutenção de várias cláusulas do Aditivo e apresentou mudanças em algumas delas. Confira.

Parcelamento de férias: A proposta do BB é o que está previsto na nova legislação trabalhista: três períodos; um deles com duração mínima de 14 dias. Os sindicatos propuseram um período mínimo de 12 dias, evitando assim a perda de um final de semana. O BB não se manifestou.

Banco de horas: Os sindicatos propuseram que a opção pelo banco de horas deve ser do bancário. E mais: a conversão em espécie deve ser garantida. O BB também não se manifestou.

Intervalo de descanso: O BB apresentou mudanças. Jornada de 6h, ampliar para 30 minutos (hoje, 15 minutos); jornada de 8h, reduzir para 30 minutos (hoje, 1h30). Os sindicatos informaram que os funcionários não aceitam ponto eletrônico no intervalo da jornada de 6h. Quanto à jornada de 8h, os sindicatos propuseram que a decisão em reduzir o horário de almoço deve ser do bancário, assim como a manutenção do período de 1h30. O banco não respondeu.

 

Fonte: FEEB SP

CAMPANHA SALARIAL – NOVA RODADA DIA 23/08

22, agosto, 2018

Comando rejeita corte de PLR de gestante e afastado,
proposto pela Fenaban.

O Comando Nacional dos Bancários rejeitou as propostas de cortar a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de gestantes e afastados para tratamento de saúde e aumento real de salários de apenas 0,5%, apresentadas pela Fenaban nesta terça-feira (21), durante a oitava rodada de negociação para renovar a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Reunidos desde às 14h, e diante de redação confusa de várias cláusulas propostas pelos bancos, o Comando e a Fenaban decidiram suspender a rodada e retomar a negociação nesta quinta-feira (23), a partir das 10h.

O Comando reafirmou em mesa que o processo de renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) deve ser concluído nesta semana. A pauta de reivindicações foi entregue à Fenaban no dia 13 de junho. A data-base dos bancários é 1º de setembro e a atual CCT vale até o dia 31 deste mês de agosto.

Balanço
Os bancários dos setores públicos e privados, reunidos em assembleia no último dia 8, rejeitaram a proposta (incompleta) da Fenaban apresentada na sexta rodada de negociação realizada na véspera (7). Apesar de assumir compromisso durante a quinta rodada (1º de agosto) em apresentar uma proposta completa, a Fenaban ofereceu apenas reajuste dos salários e verbas (PLR, vales, etc.) com base na inflação acumulada no período de setembro de 2017 a agosto deste ano (3,82%, índice estimado), sem aumento real. E na sétima rodada (17), a Fenaban também não apresentou sua proposta completa.

Em rodadas anteriores, a Fenaban não aceitou assinar o termo de pré-acordo (garantir a validade da atual CCT durante o processo de negociação), e não avançou em pontos referentes à saúde, apenas em segurança. A Fenaban reafirmou concordância em alterar a cláusula 33ª da CCT, estendendo aos bancários vítimas do crime extorsão mediante sequestro a mesma proteção garantida às vítimas de sequestro consumado. Quanto aos novos tipos de contratos previstos na legislação trabalhista (terceirizado, intermitente e temporário), em vigor desde novembro do ano passado, a Fenaban negou a aplicação; porém, não concorda em incluir a proibição na CCT. Os bancos, no entanto, manifestaram disposição em analisar proposta de CCT para todos os bancários, independente da remuneração ou escolaridade, incluindo os hipersuficientes (trabalhador com salário superior ao dobro do teto do benefício previdenciário, com curso superior completo), invenção da citada legislação trabalhista.

Lucratividade em alta
Os bancos reúnem todas as condições para atender as reivindicações da categoria. Em 2017, os cinco maiores bancos (Itaú, Bradesco, Santander, Banco do Brasil e Caixa Federal) lucraram, juntos, R$ 77,4 bilhões. Um crescimento médio de 33,5%. No primeiro trimestre deste ano, os citados cinco maiores bancos lucraram R$ 20,6 bilhões; uma alta de 20,4% em comparação com o primeiro trimestre do ano passado.

fonte: FEEB SP

Caixa mantém atual modelo de plano de saúde até 2021

20, agosto, 2018

 

A Caixa Federal propôs a manutenção do atual modelo do plano de saúde até 2021 para quem está na ativa ou aposentado neste momento, durante a sexta rodada de negociação da pauta específica com os sindicatos, visando a renovação do Aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), realizada nesta sexta-feira (17), em São Paulo. A Caixa Federal, no entanto, não esclareceu como será o custeio e as demais garantias do Saúde Caixa. O banco público propôs também pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) com base na regra da Fenaban, sem o limitador (6,25%), e afirmou que irá seguir os índices de reajuste negociado na mesa única, que reúne o Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban.

 

Para o representante da Federação dos Bancários de SP e MS na mesa específica, Carlos Augusto (Pipoca), a mobilização dos empregados, aliada à rejeição da proposta da Fenaban em assembleia realizada no último dia 8, levou a Caixa Federal a mudar o discurso, a abandonar a postura intransigente, e apresentar propostas, sinalizar avanços. Na quinta rodada, realizada no último dia 7, a Caixa Federal apresentou uma proposta que não contemplava dezenas de direitos garantidos no atual Aditivo. “É fundamental que os empregados permaneçam mobilizados para garantir a manutenção de conquistas históricas”, destaca Carlos Augusto.

 

Próxima rodada: A Caixa Federal assumiu compromisso em apresentar a redação final do novo Aditivo na próxima semana; a partir do dia 21, quando o Comando e a Fenaban voltam a se reunir em mesa única.

 

FONTE: FEEB SP

Comando e Fenaban continuam negociação dia 21

20, agosto, 2018

 

 Campanha Nacional

A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) não apresentou sua proposta completa para renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), durante a sétima rodada de negociação com o Comando Nacional dos Bancários, realizada nesta sexta-feira (17), em São Paulo. Diante dessa indefinição, o Comando e a Fenaban voltam a se reunir no dia 21 (terça-feira), a partir das 14h. No encerramento da rodada, o Comando destacou que o processo de negociação deve ser concluído na próxima semana e que qualquer resultado será submetido aos bancários, em assembleias, que decidirão os rumos da

Campanha Nacional.

“o Comando comunicou que os bancários rejeitaram a proposta apresentada na sexta rodada (reposição da inflação, sem aumento real) e cobrou uma proposta final. Essa incerteza não pode permanecer. Aliás, é fundamental que a categoria intensifique a mobilização. É hora de pressão”.

Balanço

Os bancários dos setores públicos e privados, reunidos em assembleias no último dia 8, rejeitaram a proposta (incompleta) da Fenaban para renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), apresentada na sexta rodada de negociação realizada na véspera (7). Apesar de assumir compromisso durante a quinta rodada (1º de agosto) em apresentar uma proposta completa, a Fenaban ofereceu apenas reajuste dos salários e verbas (PLR, vales, etc.) com base na inflação acumulada no período de setembro de 2017 a agosto deste ano (3,82%, índice estimado), sem aumento real.

Emrodadas anteriores, a Fenaban não aceitou assinar o termo de pré-acordo (garantir a validade da atual CCT durante o processo de negociação; a Convenção vence no dia 31 deste mês), e não avançou em pontos referentes à saúde, apenas em segurança. A Fenaban reafirmou concordância em alterar a cláusula 33ª da CCT, estendendo aos bancários vítimas do crime extorsão mediante sequestro a mesma proteção garantida às vítimas de sequestro consumado. Quanto aos novos tipos de contratos previstos na legislação trabalhista (terceirizado, intermitente e temporário), em vigor desde novembro do ano passado, a Fenaban negou a aplicação; porém, não concorda em incluir a proibição na CCT. Os bancos, no entanto, manifestaram disposição em analisar proposta de CCT para todos os bancários, independente da remuneração ou escolaridade, incluindo os hipersuficientes (trabalhador com salário superior ao dobro do teto do benefício previdenciário, com curso superior completo), invenção da citada legislação trabalhista.

Lucratividade em alta

Os bancos reúnem todas as condições para atender as reivindicações da categoria. Em 2017, os cinco maiores bancos (Itaú, Bradesco, Santander, Banco do Brasil e Caixa Federal) lucraram, juntos, R$ 77,4 bilhões. Um crescimento médio de 33,5%. No primeiro trimestre deste ano, os citados cinco maiores bancos lucraram R$ 20,6 bilhões; uma alta de 20,4% em comparação com o primeiro trimestre do ano passado.

fonte:FEEB SP