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Arquivo de julho, 2018

Fenaban se recusa a garantir emprego

26, julho, 2018

Fenaban se recusa a garantir emprego

 

Campanha Nacional

 

A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) manifestou hoje (25), durante a quarta rodada de negociação com o Comando Nacional dos Bancários, discordância em incluir a garantia de emprego na nova Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Quanto aos novos tipos de contratos previstos na legislação trabalhista (terceirizado, intermitente e temporário), em vigor desde novembro do ano passado, a “Fenaban nega a aplicação; porém, não concorda em incluir a proibição na CCT”

A Fenaban, no entanto, aceitou analisar a proposta de CCT para todos os bancários, independente da remuneração ou escolaridade, incluindo os hipersuficientes (trabalhador com salário superior ao dobro do teto do benefício previdenciário, com curso superior completo), invenção da citada legislação trabalhista.

Bancos de horas: Sem consenso. O Comando não aceita acordos individuais e compensação em seis meses. A Fenaban assumiu compromisso em apresentar uma nova proposta.

Gratificação de função: O Comando reivindicou a manutenção. Ou seja, os bancos não podem reduzir ou cortar a gratificação/comissão. A Fenaban não concorda.

Home office: A Fenaban informou que vai propor um modelo hibrido (trabalho no banco e em casa). O Comando ressaltou que qualquer proposta deve contemplar medidas de prevenção à saúde.

Tecnologia: O Comando propôs a criação de uma comissão bipartite para discutir e acompanhar as mudanças tecnológica e os impactos sobre o emprego bancário. A proposta será analisada pela Fenaban.

Agência digital: Os serviços devem ser prestados exclusivamente por bancários. A Fenaban dará resposta na próxima rodada.

Homologação: As rescisões dos contratos de trabalho devem ser homologadas nos sindicatos. A nova legislação trabalhista permite que o serviço seja executado fora das entidades sindicais. A proposta será analisada pela Fenaban.

Rodada dia 1º: A quinta rodada será realizada no dia 1º de agosto. Na pauta, as cláusulas econômicas.

 

fonte: FEEB SP

Fenaban não assina pré-acordo; definido calendário de negociação

13, julho, 2018

Fenaban não assina pré-acordo; definido calendário de negociação

 

Campanha Nacional

 

A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) não assinou o pré-acordo para garantir a validade dos direitos da categoria até a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), durante a segunda rodada de negociação com o Comando Nacional dos Bancários, realizada hoje (12) em São Paulo. A Fenaban, no entanto, aceitou o calendário de negociação proposto pelo Comando, que prevê três rodadas. No dia 19 deste mês de julho, cláusulas sobre saúde e condições de trabalho; no dia 25, emprego; e no dia 1º de agosto, cláusulas econômicas.

 

Para o secretário-geral da Federação dos Bancários de SP e MS, Reginaldo Breda, que participou da segunda rodada, foi “dado mais um passo rumo à renovação da CCT. A Fenaban aceitou o mesmo formato de calendário de anos anteriores; ou seja, discutir por temas. O que é um bom sinal. Porém, a garantia dos direitos passa pela mobilização dos bancários”.

 

Pré-acordo

A assinatura do termo de pré-acordo, cabe lembrar, é uma necessidade porque o também chamado acordo coletivo de trabalho perde validade no dia 31 de agosto deste ano e a nova legislação (Lei nº 13.467, reforma trabalhista) acabou com a ultratividade das normas coletivas, que assegurava a prorrogação da CCT durante o processo de negociação.

 

Pauta

A pauta de reivindicações aprovada na 20ª Conferência da categoria, realizada entre os dias 8 e 10 de mês de junho em São Paulo, foi entregue à Fenaban no dia 13 do mesmo mês. Entre as reivindicações, além da assinatura do pré-acordo, reposição da inflação registrada no período de setembro de 2017 e agosto deste ano, 5% de aumento real, garantia de emprego e proibição de demissões em massa. A data-base da categoria é em 1º de setembro.

fonte: FEEB SP

BB não assina pré-acordo e nem negocia Cassi

10, julho, 2018

BB não assina pré-acordo e nem negocia Cassi

 

O Banco do Brasil não aceitou assinar um termo de pré-acordo para garantir a validade das atuais cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) até a renovação, na primeira rodada de negociação da pauta específica com os sindicatos, realizada no último dia 29 em São Paulo. Segundo os representantes do banco, será aguardada a decisão da Fenaban que, na rodada de negociação com o Comando Nacional dos Bancários, realizada na véspera (28), adiou a resposta sobre a assinatura do pré-acordo para a segunda rodada (dia 12). O BB também não aceitou estender a futura CCT para todos os funcionários, incluindo os hipersuficientes (trabalhador com salário superior ao dobro do teto do benefício previdenciário, com curso superior completo), invenção da nova legislação trabalhista. Em outros termos, acordo individual de trabalho.

 

Para completar o festival de “não”, o BB disse que não negocia propostas para a Cassi na mesa com os sindicatos, apenas no fórum especifico da governança. Inclusive os representantes do BB rejeitaram as propostas dos funcionários aprovadas no 29º Congresso, realizado nos dias 7 e 8 deste mês de junho. Entre elas, gestão paritária, solidariedade, custeio entre funcionários e Banco na proporção de 1/1,5 (ou 40/60), respectivamente; e isonomia entre ativo e aposentado. “A desculpa é que o BB deve respeitar a resolução 23 da Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União (Cgpar), que visa tão somente reduzir os gastos das empresas públicas”, avalia a dirigente sindical Elisa Ferreira, que representou a Federação dos Bancários de SP e MS na mesa.

 

VCP, PIP e GDP

O BB demonstrou disposição em negociar o retorno das homologações das rescisões de contratos de trabalho nos sindicatos, ampliar o pagamento da Verba de Caráter Pessoal (VCP) e atualizar a tabela de Pontuação Individual do Participante (PIP) da Previ. Porém, quer rever os três ciclos de avaliações (GDP).

 

Próxima rodada: 13 de julho.