Arquivo

Arquivo de agosto, 2016

Em três negociações específicas, Caixa não apresenta proposta e empurra empregados para a greve

31, agosto, 2016

Banco diz não para as reivindicações fundamentais. Representação dos empregados afirma que melhor resposta para tanta intransigência é a mobilização

A Caixa Econômica Federal voltou a frustrar os trabalhadores, em rodada de negociações específicas da Campanha Nacional Unificada 2016, realizada nesta terça-feira (30), em Brasília (DF), ao não apresentar nenhuma proposta para as reivindicações relacionadas à saúde do trabalhador e condições de trabalho, GDP, Saúde Caixa, Funcef, aposentados, infraestrutura das unidades, segurança bancária, terceirização, Caixa 100% pública, contratação, jornada de trabalho/Sipon, carreira, isonomia, reestruturação e organização do movimento. Em três reuniões, a resposta do banco aos pleitos foi sempre a mesma: não, não e não. Quando muito, a posição da Caixa era marcada por respostas evasivas. Também, na ocasião, não houve o compromisso de garantia do pagamento da PLR social, uma conquista de campanhas anteriores.

Os debates da terceira rodada a respeito das principais reivindicações dos empregados foram marcados por sinais de retrocessos. O banco ignorou itens pendentes como o fim do caixa-minuto, o retorno da função de caixa, o combate à sobrecarga aos tesoureiros, a manutenção do pagamento da insalubridade aos avaliadores de penhor, o fim das horas extras negativas e para outras propostas dos trabalhadores, a exemplo da manutenção do vale-cultura.

Também não houve avanços em temas como Funcef, aposentados, melhorias do Saúde Caixa, contratação, garantia da incorporação da função e fim dos descomissionamentos arbitrários, segurança bancária, jornada de trabalho e login único do Sipon, carreira, terceirização, infraestrutura das unidades e reestruturação/remodelagem.

Bancários defendem Caixa 100% pública durante a reunião

Um dos momentos mais marcantes e surpreendentes dessa negociação foi a realização do ato em defesa da Caixa 100% pública e por nenhum direito a menos, quando os representantes dos empregados se levantaram da mesa e ficaram de pé, portando cartazes e estendendo banners reafirmando a luta para que a direção do banco apresente propostas efetivas contra a retirada de direitos e pela manutenção do papel social da empresa, caracterizado como “estratégico para o desenvolvimento do país”. O protesto reafirmou ainda que os empregados, junto com outros trabalhadores, estão mobilizados por mais democracia, mais diálogo e contra a retirada de direitos.

Saúde do trabalhador

Mais uma vez a empresa recusou a atender praticamente tudo o que foi reivindicado em relação a essa cláusula. Na questão relacionada à criação de unidades específicas, com estruturas técnica e administrativa compatíveis com as respectivas atribuições e dimensões, a Caixa reconheceu que houve redução das Gerências de Pessoas (Gipes), mas alegou que o item estava parcialmente atendido pela criação de canais de representação nas diversas regiões.

Para a reivindicação de criar protocolo de combate ao assédio moral e a todas as formas de violência organizacional, o banco afirmou que já vem adotando programas de prevenção próprios e campanhas educativas, o que tem provocado, segundo os negociadores da empresa, a diminuição gradativa de ocorrências.

Saúde Caixa

Mais uma vez a Caixa não assumiu o compromisso de passar a utilizar o superávit anual para melhorias no plano, conforme está previsto em acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho há mais de dois anos e foi negociado no âmbito do GT Saúde Caixa.

Também não foi dada resposta para as reivindicações de segregação operacional contábil e financeira dos recursos do banco, com a criação de um fundo que os remunere, com auditagem externa, por empresa avalizada pelo Conselho de Usuários e pela CEE/Caixa. Ficou ainda sem resposta a transformação do caráter do Conselho de Usuários de consultivo para deliberativo, dentro do escopo de atribuições definidas no Regimento Interno dessa instância.

Jornada

Os representantes dos trabalhadores cobraram da Caixa o cumprimento da jornada de seis horas e a adoção do login único para evitar fraudes no registro do Sistema de Ponto Eletrônico. Foi lembrado que a realidade nas unidades de todo o país é de que sobrecarga de trabalho força os empregados a trabalharem além da jornada, sendo comum eles sofrerem pressão para não fazer horas extras ou não registrar corretamente o ponto. Para a CEE/Caixa, a carência de pessoal é um dos fatores que geram toda essa situação.

Ainda com relação à jornada, a representação dos empregados defendeu o pagamento de horas extras a todos os trabalhadores e contestou a ilegalidade do registro negativo de horas, reivindicando o fim da utilização do banco de horas, dado que isto não está previsto no Acordo Coletivo de Trabalho.

Carreira

A Caixa voltou a rejeitar a adoção de critérios objetivos para descomissionamentos, a serem elaborados previamente com os empregados. Outro objetivo é retirar do gestor o poder discricionário, com direito a ampla defesa e recurso da decisão pelo empregado.

Foi reivindicada a criação do comitê de acompanhamento dos PSICs e do banco de habilitados e oportunidades e banco de sucessores, com participação dos empregados e um membro da Gipes, com adoção de critérios exclusivamente objetivos e transparentes, de modo a eliminar a possibilidade de nomeação pela gestão, aumentando assim a abrangência dos PSICs para impedir que isto fique restrito à unidade demandante.

Outra questão considerada importante é o aperfeiçoamento do modelo do PFG, incluindo progressão horizontal em cada cargo/função, por tempo de exercício. A representação dos empregados defende também a abertura de negociação sobre o PFG.

Funcef

A representação dos empregados reivindicou mais uma vez a quitação do contencioso da Caixa para com a Funcef, relacionadas às ações que tenham origem em descumprimento de direitos trabalhistas, assim como ao aporte de recursos referentes ao serviço proveniente de condenações e manutenção do Fundo de Revisão de Benefícios, previsto no artigo 115 do regulamento do REG/Replan saldado e no artigo do Novo Plano, como instrumento permanente da política de aumentos reais para os benefícios.

Infraestrutura das unidades

Foi reivindicada mais uma vez a alteração do RH 184, com a extinção do caixa-minuto, avaliador minuto e tesoureiro-minuto. O banco, apesar de dizer ao contrário, manteve a extinção da função de caixa, e não garantiu a participação dos empregados na discussão sobre a estrutura física e de pessoal das agências.

Reestruturação

A questão de como a reestruturação está sendo feita foi contestada pela representação dos empregados. Seja em que circunstância for, a reivindicação é para que essa reestruturação ou remodelagem seja debatida previa, objetivamente e com transparência com as entidades representativas.

Foi cobrada ainda a imediata reversão do processo de extinção da Rerets, com o retorno dos trabalhadores para as unidades de origem. Houve também a reivindicação de revisar a metodologia de agência deficitária.

Isonomia

A Caixa negou a extensão da licença-prêmio e ATS para todos os empregados admitidos a partir de 1998, além de outras questões de isonomia.

Caixa 100% pública

Em princípio os negociadores do banco mostraram-se favoráveis para o não fatiamento da Caixa e para a manutenção de todas as participações acionárias que a empresa mantém anualmente. Disseram, porém, que a definição desse item fica na dependência das políticas de governo.

Mas a representação dos empregados lembrou ser cada vez mais nítida a possibilidade de venda da loteria, cartões de crédito e da seguradora, combinada com o risco que representa a saída do FGTS da gestão da empresa e dos trabalhadores.

Mobilização

“Após um longo dia de negociações, a CEF mantém o posicionamento de não as reivindicações dos empregados. Diante disso, precisamos estar prontos para o embate que neste momento parece inevitável”, afirma Carlos Augusto Silva, o Pipoca, membro da CEE/Caixa e representante da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (FEEB-SP/MS), referindo-se à necessidade de mobilização por parte dos empregados – e também ao mote da Campanha Nacional Unificada deste ano: “Só a Luta te garante” – para pressionar a diretoria do banco por avanço nas negociações.

Fonte: Fenae

 

 

 

 

Fenaban apresenta proposta: 6,5% é o índice oferecido

29, agosto, 2016

6,5% para salários e vales mais R$3,000,00 de abono foi a proposta da representante dos bancos

A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), reunida na manhã desta segunda-feira (29) com o Comando Nacional dos Bancários, apresentou sua proposta de reajuste.

  Proposta

6,5% foi o índice oferecido pela Fenaban mais R$3.000,00 de abono. A PLR manterá o mesmo modelo e os vales também seriam reajustados pelo mesmo índice.

O Comando Nacional dos Bancários está reunido avaliando a proposta nesse momento e a negociação continua. Mais informações na sequência.
fonte: FEEB SP

Segunda rodada de negociação com o Banco do Brasil dia 30

26, agosto, 2016

O Banco do Brasil também agendou nova rodada de negociações com a Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) para a próxima terça-feira (30), às 10h, em São Paulo.

A segunda rodada de negociações ocorre concomitantemente com a reunião da Caixa Econômica Federal, em Brasília e um dia após a reunião com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), que deverá apresentar uma proposta global em resposta às reivindicações da categoria bancária.

Plano de Carreira e Remuneração (PCR), valorização do piso, critérios de ascensão, saúde e condições de trabalho são alguns dos temas da minuta específica de reivindicações que os representantes dos trabalhadores esperam ver contempladas pelo banco.

 
 

 

Segunda rodada de negociações específicas na Caixa é marcada por descaso para com as reivindicações dos empregados

25, agosto, 2016

Banco afirma que reestruturação está suspensa, mas admite que os “ajustes” estão liberados nas diversas áreas. A resistência dos trabalhadores precisa ser ampliada em todo o país. Não há data para a próxima rodada

Marcada pelo clima de descaso, como ocorreu na primeira negociação sobre o acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), a segunda rodada específica da Campanha Nacional Unificada 2016 na Caixa Econômica Federal foi mais do mesmo: não, não e não. A reunião ocorreu nesta quarta-feira (24), em São Paulo (SP), e não apresentou um mínimo de novidades. Não foi agendada uma data sequer para a próxima negociação.

A rodada foi iniciada com o debate a respeito de saúde do trabalhador e condições de trabalho. Os bancários reivindicam o custeio integral pela Caixa do tratamento das doenças do trabalho, inclusive para os empregados aposentados por invalidez devido a acidente de trabalho, incluindo terapias alternativas, medicamentos, tratamentos psicológicos e psiquiátricos em situação de assédio moral e outros tipos de violência organizacional, além de traumas pós-assalto/ sequestro, extensivo aos dependentes, incluindo deslocamento. Foram reivindicadas ainda a realização de pesquisa e mapeamento do perfil do bancário da Caixa, a criação de uma política de saúde mental e a abertura obrigatória de CAT em caso de assalto, com combate ao assédio moral e a todas as formas de violência organizacional.

A Caixa disse que já custeia o tratamento, embora tenha admitido que desrespeita a norma das CATs, por não abrí-las no período de 24 horas, mas só depois de avaliado por médico ou psicólogo, negando ainda a criação de política de saúde mental com participação dos trabalhadores. O banco ainda afirmou que faz o combate ao assédio moral.

GDP

Foi cobrado o fim do programa de Gestão de Desempenho de Pessoas (GDP), com revogação de todos os efeitos das ondas anteriores e fim da imposição das metas, havendo também a necessidade de adoção de parâmetros mais adequados.

Em resposta a essa solicitação, a Caixa afirmou que o programa é voltado apenas a cargos de gerência, com o objetivo de desenvolvimento e planejamento de carreiras. Argumentou ainda que esse programa vai continuar apenas com o público atual no próximo ciclo, referente a 6 meses.

Saúde Caixa

Pelo segundo ano consecutivo, a Caixa descumpre a utilização do superávit anual para melhorias no plano, embora isto esteja previsto no acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho.
A Caixa também não deu retorno quanto às reivindicações de segregação operacional contábil e financeira dos recursos do banco, com a criação de um fundo que os remunere, com auditagem externa por empresa avalizada pelos conselheiros de usuários eleitos e pela CEE/Caixa, e a transformação do caráter do Conselho de Usuários em deliberativo.

Funcef

A representação dos empregados reivindica a quitação do contencioso da Caixa com a Funcef, relacionadas às ações que tenham origem em descumprimento de direitos trabalhistas, bem como ao aporte de recursos referentes ao serviço passado em condenações e à manutenção do Fundo para Revisão de Benefícios, artigo 115 do regulamento do REG/ Replan saldado e artigo 91 do Novo Plano, como instrumento permanente da política de aumentos reais para os benefícios.

Aposentados

Para os aposentados, os representantes dos empregados cobram a criação de programa de renegociação de dívidas pela Caixa, de modo a permitir a junção de valores devidos à Caixa e à Funcef, em até 120 meses com a menor taxa de juros praticadas no mercado. Além da criação de GT para análise de processos judiciais propostos por empregados, aposentados e pensionistas, com objetos idênticos e reiteradas decisões jurídicas favoráveis aos autores.

O banco informou apenas que oferece programação de educação financeira e condições especiais para linha de crédito com as menores taxas.

Infraestrutura das unidades

Outra reivindicação é a alteração do RH 184, com a extinção do caixa-minuto, avaliador-minuto e tesoureiro-minuto. O banco confirma a extinção da função de caixa, retirado do Plano de Funções Gratificadas (PFG).

Os bancários apresentaram ainda o desejo da garantia de participação dos empregados nas unidades de estrutura física e de pessoal. Mais uma vez a Caixa deu um retorno evasivo, ao dizer que faz estudos sobre a questão, sem citar a participação dos trabalhadores.

Os dirigentes sindicais então lembraram do caso da Centralizadora Nacional de Habitação e Garantia (Cehag), em São Paulo, onde os empregados continuam sofrendo assédio. Para piorar, a “remodelagem” – nome dado pela empresa – começou no dia 12 de agosto no local, que conta com 125 empregados, dos quais 37 foram realocados. Os trabalhadores tiveram redução salarial sem as garantias de reestruturação.

Segurança bancária

Os representantes dos empregados reivindicam que a Caixa assuma a responsabilidade pelas perdas e danos decorrentes de problemas de segurança, incluindo a não responsabilização civil dos empregados em caso de fraudes ou golpes de terceiros contra a empresa. Também foi cobrado o aperfeiçoamento da crítica nos sistemas e aplicativos, impedindo operações em desacordo com os manuais normativos, com proteção em casos de fraude.

A Caixa relembrou que tem um processo de apuração interno. Os bancários lembraram então que com a mudança no regulamento, há dois anos, existe a possibilidade de demissão do empregado antes que seja apreciado o seu returno de última instância e isso tem de ser alterado.

Terceirização

Os empregados reivindicaram o fim da terceirização na Caixa. O banco respondeu que respeita uma TAC. Então, os representantes dos trabalhadores lembraram que a Caixa sofreu investigação do Ministério Público de Minas Gerais pela terceirização da atividade-fim.

Caixa 100% pública

Quanto ao não fatiamento da Caixa e à manutenção de todas as participações acionárias que a empresa detém atualmente, os negociadores da empresa mostraram-se favoráveis a essa reivindicação.
A Caixa não apresentou nada em relação ao fim das horas extras negativas. Sobre a realização da Universidade Caixa, a orientação da empresa é de que a negociação seja feita com cada gestor.

Organização do movimento

O último ponto foi a liberação dos delegados sindicais e representantes de entidades sindicais e associativas para participarem de reuniões, cursos, seminários, congressos e plenárias, para que onde haja necessidade de sua presença, seja feita de forma centralizada pelo banco.

A Caixa afirmou que deve continuar como está e que os sindicatos que tiverem problema devem procurar a Gerência Nacional de Negociação e Relacionamentos com os Empregados (Gener).
“Quanto mais debatemos com a Caixa, mais fica evidente que a empresa desconhece o cotidiano das unidades. Dizer, por exemplo, que o RH 184 é positivo porque estabelece critérios para o descomissionamento é descabido. O que os empregados desejam é participar da elaboração das políticas e da discussão dos critérios que vão nortear a carreira”, avalia, Carlos Augusto Silva (Pipoca), representante da Federação dos Bancário de São Paulo e Mato Grosso do Sul na mesa e membro da CEE/Caixa.

Ao final da reunião, a Caixa indicou que um novo encontro deve acontecer na próxima semana.

Fonte: Fenae Net – FEEB/SP

Devolutiva da Fenaban não sinaliza avanços: bancários querem proposta decente no dia 29

25, agosto, 2016

Movimento sindical espera proposta digna na próxima rodada, marcada para o dia 29

Encerrou no início da tarde desta quarta-feira (24), a terceira rodada de negociação da Campanha Nacional Unificada 2016, que reuniu o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).

Após duas rodadas de negociação, nas quais os representantes dos trabalhadores expuseram os principais pontos da minuta de reivindicação da categoria bancária, composta por 128 artigos, hoje foi a vez da Fenaban apresentar sua avaliação sobre as reivindicações prioritárias e realizar a defesa da posição dos bancos.

Marcada pela intransigência, a exposição dos banqueiros, que abordou entre os eixos da minuta, os temas: remuneração, igualdade de oportunidades, saúde e condições de trabalho, agências digitais, entre outros, não apresentou qualquer indício de avanço nas cláusulas sociais ou mudança no modelo de PLR.
Dentre outros argumentos, os representantes dos bancos insistiram que não são o setor mais rentável da economia, que os bancários possuem salários maiores do que a média nacional e que a categoria possui a melhor Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), que a rotatividade do setor bancário só não é maior do que a do setor público, entre outras falácias.

O movimento sindical espera e irá exigir uma proposta global concreta para a próxima reunião que está marcada para a próxima segunda-feira (29).

“A Fenaban não deu a devida importância para os temas prioritários apresentados, como aumento real, valorização do piso, condições de trabalho e segurança. Isso nos dá um indicativo da importância de mobilizar os bancários nas bases, para que seja possível avançar nas propostas que serão apresentadas no dia 29”, avalia Jeferson Boava, vice-presidente da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (FEEB-SP/MS) e membro do Comando Nacional dos Bancários.

Texto disponível no site: www.feeb-spms.org.br

 

Segunda rodada de negociações específicas com a Caixa será nesta quarta-feira em São Paulo

23, agosto, 2016

Na reunião que ocorreu na semana passada, representantes da empresa disseram que não tem perspectiva de retomar contratações, não deram prazo para instalar login único do Sipon e ignoraram diversas reivindicações da pauta específica

Nesta quarta-feira (24), a partir das 14h, em São Paulo (SP), o Comando Nacional dos Bancários, assessorado pela Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), e a Caixa Econômica Federal começam a discutir os itens das negociações específicas da Campanha Nacional Unificada 2016. A pauta da reunião não foi divulgada.

Na rodada passada, ocorrida em 17 de agosto, em Brasília (DF), para discutir a renovação do acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), a postura da Caixa foi de intransigência, não abrindo espaço para negociações das principais reivindicações pendentes dos empregados, como Funcef, Saúde Caixa, login único do Sipon, menor taxa para consignados, agências digitais, licença paternidade e participação dos sindicatos na organização das Sipats. Na ocasião, a empresa também ignorou a cobrança das entidades representativas pelo fim do caixa-minuto, retorno da função de caixa, combate à sobrecarga aos tesoureiros e para outras propostas dos trabalhadores.

Uma das principais reivindicações específicas é a contratação de mais empregados, dado que apenas neste ano saíram da empresa mais de dois mil trabalhadores por meio do Plano de Apoio à Aposentadoria (PAA) sem reposição.

Calendário

Outras datas do calendário de negociações específicas na Caixa serão definidas de acordo com o andamento da campanha salarial deste ano.

Reunião da CEE/Caixa

Ainda no dia 24, às 11h30, na sede da Contraf/CUT (Rua Libero Badaró, 158 – 1º andar – Centro/SP), os membros da CEE/Caixa, que assessora o Comando Nacional dos Bancários nas negociações, estarão reunidos para preparar os debates com a empresa.

Manifestações nesta quarta-feira em todo o país

Entidades representativas e empregados externam que não querem a extinção da função de caixa e dizem não ao fechamento de agências, lutando por mais contratações. Com base nessa premissa, a Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), que assessora o Comando Nacional dos Bancários nas negociações durante a Campanha Nacional Unificada 2016, convoca manifestações nesta quarta-feira (24) em todo o país, para combater o clima de terror nas unidades da Caixa. O mote desses atos é “Por nenhum direito a menos e em defesa da Caixa 100% pública”.
A iniciativa visa fazer frente à intransigência da empresa em manter a retirada de direitos dos empregados, a exemplo do RH 184, caixas-minuto, tesoureiros expostos, técnicos bancários fazendo conferência de assinaturas e documentos etc., conforme ficou sinalizado na rodada ocorrida no último dia 17, em Brasília (DF).

A CEE/Caixa conclama as entidades sindicais e associativas a divulgarem o caráter dessas mobilizações junto aos empregados do país inteiro. No dia 24 de agosto, as manifestações devem ser realizadas nas agências da Caixa ou nas redes sociais, de modo a que os trabalhadores possam mostrar que não aceitam a subtração de direitos e por isso externam que a luta é por nenhum direito a menos.

Fonte: Fenae Net

Texto disponível no site: www.feeb-spms.org.br

 

 

 

Primeira rodada de negociação com o Banco do Brasil acontece no dia 23 de agosto

23, agosto, 2016

Reunião entre os representantes dos trabalhadores e o BB será em Brasília, na sede do banco

Confirmada para a próxima semana, dia 23 de agosto (terça-feira), a primeira negociação da Campanha Nacional 2016 com o Banco do Brasil. A reunião será na sede do BB, em Brasília, no período da manhã. A minuta de reivindicações específicas dos funcionários foi entregue no último dia 11, ao presidente do BB, Paulo Cafarelli, em São Paulo. A pauta contempla as propostas aprovadas no 27º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, que aconteceu entre os dias 17 e 19 de junho, na capital paulista, e reuniu 323 delegados e delegadas (212 homens e 111 mulheres).

Entrega da pauta de reivindicações no dia 11 de agosto, em São Paulo

Principais reivindicações dos funcionários do BB

Remuneração e condições de trabalho

Aumento real de real de salários, com mesmo índice aprovado por toda a categoria bancária (14,78%, sendo 5% de aumento real);

Plano de Carreira e Remuneração (PCR) com aumento nas promoções por mérito e com inclusão de escriturários;

Piso para o PCR de um salário mínimo do Dieese (R$ R$3.940,24 em junho) e o interstício na tabela de antiguidade de 6%, com mérito maior e para todos;

Fim das metas abusivas e do assédio moral;

Respeito à jornada de trabalho e a inclusão dos 15 minutos de descanso para as mulheres dentro da jornada;

Saúde Pública e Suplementar/Cassi – Previdência Pública e Complementar/Previ

Manutenção do princípio de solidariedade na Cassi e a inclusão de funcionários oriundos de bancos incorporados pelo BB para que sejam assistidos pela ESF;

Serviço de prevenção mais completo, com melhorias na eficiência do Exame Periódico de Saúde (EPS) do banco;

Aumento do número de ausências permitidas a todos os funcionários e aos funcionários com deficiência (PCD);

Instalação de mesa de negociação com o banco sobre o Economus (Instituto de Seguridade Social da Nossa Caixa). Os funcionários reivindicam que os participantes sejam os únicos beneficiários e criticam a indicação da diretoria feita apenas pelo BB, e antigamente pela Nossa Caixa;

Banco do Brasil e o Sistema Financeiro Nacional

Resgate social do banco público, com ênfase na defesa das empresas públicas, além de sua importância como fomentador de desenvolvimento;

Regulamentação do artigo 192 da Constituição Federal que trata do Sistema Financeiro Nacional.

Fonte: Contraf-CUT

Texto disponível no site: www.feeb-spms.org.br

 

 

 

 

Caixa ensaia emperrar negociações

18, agosto, 2016

Na primeira rodada específica da Campanha 2016, representante do banco diz que não tem perspectiva de retomar contratações e ignora diversas reivindicações

Contratações estão congeladas e não há perspectivas de serem retomadas, silêncio total para as reivindicações sobre o fim do caixa minuto e retorno da função de caixa e para outras propostas dos trabalhadores. Essa foi a postura dos representantes da Caixa Federal na primeira negociação específica da Campanha 2016 que discute a renovação do acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

Nessa primeira rodada, o objetivo dos integrantes da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) era o de resolver pendências das negociações durante o ano e, em seguida, iniciar as discussões da pauta específica. No entanto, a Caixa novamente emperrou as discussões.
Uma das principais reivindicações é a contratação de mais bancários. Apenas neste ano saíram cerca de 2 mil bancários por meio do Plano de Apoio a Aposentadoria (PAA) sem que houvesse reposição.

Sipon

Um dos compromissos firmado pela Caixa e que corre risco de não ir à diante é a disponibilização de login único no ponto eletrônico (Sipon). A promessa da instituição na negociação da Campanha 2015 era de que seria adotado em todo o país a partir de janeiro de 2017. Na negociação, os interlocutores do banco disseram que o mecanismo começa a ser desenvolvido em janeiro de 2017 sem data para implantação.

Funcef

A CEE também cobrou a criação de comissão para discutir especificamente as questões do fundo de pensão (Funcef). Também na Campanha 2015, a empresa havia se comprometido em criar esse grupo, mas não levou adiante.

Nesse caso os participantes reivindicam, por exemplo, que a Caixa se responsabilize integralmente pelo contencioso provocado por ações judicial e que haja a incorporação O representante do banco não se posicionou.

Saúde Caixa

Também ficou sem resposta a utilização do superávit do Saúde Caixa. Uma das propostas dos empregados, que havia sido aceita pela Caixa no ano passado, é a redução da coparticipação dos bancários de 20% para 15%. Fato que até agora não ocorreu.

Também não foi implantado – segundo a Caixa por problemas operacionais – a adoção do limite de R$ 2.400 para o reembolso nos casos de procedimentos médicos. Esse valor também foi conquistado na Campanha 2015.

Reestruturação suspensa

A CEE relatou que muitos gestores, como o da Centralizadora Nacional de Habitação e Garantia (Cehag) de São Paulo, têm promovido descomissionamento e ameaçado empregados, com a justificativa de reestruturação. Nessa questão, os interlocutores do banco afirmaram que as reestruturações no banco estão suspensas.

“A rodada de ontem frustrou as expectativas dos empregados. Esperávamos que pelo menos os problemas já discutidos, como o ‘login único’ fossem solucionados. Muito ruim começar dessa forma”, avalia o representante da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (FEEB-SP/MS) na mesa, integrante da CEE/Caixa (Comissão de Empregados da Caixa Econômica Federal), Carlos Augusto Silva, o Pipoca.
A próxima rodada de negociação está marcada para dia 24.

Fonte: Contraf-CUT

Primeira rodada de negociação com o Banco do Brasil acontece no dia 23 de agosto

16, agosto, 2016

 

Reunião entre os representantes dos trabalhadores e o BB será em Brasília, na sede do banco

Confirmada para a próxima semana, dia 23 de agosto (terça-feira), a primeira negociação da Campanha Nacional 2016 com o Banco do Brasil. A reunião será na sede do BB, em Brasília, no período da manhã. A minuta de reivindicações específicas dos funcionários foi entregue no último dia 11, ao presidente do BB, Paulo Cafarelli, em São Paulo. A pauta contempla as propostas aprovadas no 27º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, que aconteceu entre os dias 17 e 19 de junho, na capital paulista, e reuniu 323 delegados e delegadas (212 homens e 111 mulheres).

Entrega da pauta de reivindicações no dia 11 de agosto, em São Paulo

Principais reivindicações dos funcionários do BB

Remuneração e condições de trabalho

Aumento real de real de salários, com mesmo índice aprovado por toda a categoria bancária (14,78%, sendo 5% de aumento real);

Plano de Carreira e Remuneração (PCR) com aumento nas promoções por mérito e com inclusão de escriturários;

Piso para o PCR de um salário mínimo do Dieese (R$ R$3.940,24 em junho) e o interstício na tabela de antiguidade de 6%, com mérito maior e para todos;

Fim das metas abusivas e do assédio moral;

Respeito à jornada de trabalho e a inclusão dos 15 minutos de descanso para as mulheres dentro da jornada;

Saúde Pública e Suplementar/Cassi – Previdência Pública e Complementar/Previ

Manutenção do princípio de solidariedade na Cassi e a inclusão de funcionários oriundos de bancos incorporados pelo BB para que sejam assistidos pela ESF;

Serviço de prevenção mais completo, com melhorias na eficiência do Exame Periódico de Saúde (EPS) do banco;

Aumento do número de ausências permitidas a todos os funcionários e aos funcionários com deficiência (PCD);

Instalação de mesa de negociação com o banco sobre o Economus (Instituto de Seguridade Social da Nossa Caixa). Os funcionários reivindicam que os participantes sejam os únicos beneficiários e criticam a indicação da diretoria feita apenas pelo BB, e antigamente pela Nossa Caixa;

Banco do Brasil e o Sistema Financeiro Nacional

Resgate social do banco público, com ênfase na defesa das empresas públicas, além de sua importância como fomentador de desenvolvimento;

Regulamentação do artigo 192 da Constituição Federal que trata do Sistema Financeiro Nacional.

Fonte: Contraf-CUT

Representantes dos trabalhadores se reúnem com presidente do BB, Paulo Cafarelli para entrega da minuta específica

12, agosto, 2016

A Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (FEEB-SP/MS), juntamente com as demais entidades de representação dos trabalhadores do Banco do Brasil (BB) de diversas partes do país, entregou na tarde desta quinta (11), a minuta específica de reivindicações dos funcionários do banco. O documento foi recebido pelo presidente da instituição, Paulo Cafarelli e pelo vice-presidente de Varejo e Gestão de Pessoas, Paulo Ricci.

Paulo Cafarelli, que se comprometeu a manter o respeito nas negociações e um canal de diálogo constante com os representantes dos trabalhadores, que por sua vez, ressaltaram a necessidade de atenção especial para temas, como a defesa dos bancos públicos, por sua grande importância social, desempenhando importante papel na concessão de crédito à população, entre outros aspectos; do da manutenção do modelo de negociação, com mesa única e temas específicos concomitantes às reuniões com a Fenaban, a expansão das agências digitais e seus impactos, como a redução de postos de trabalho e as condições de trabalho nos locais onde os bancários desse segmento irão atuar; a sustentabilidade da Cassi, valorização do piso, PCR (Plano de Carreira e Remuneração) e interstícios, a situação do Economus e também no que diz respeito às reestruturações.

Também, reajuste de 14,78%, fim do assédio moral e das metas abusivas e respeito à jornada de trabalho são algumas das principais reivindicações dos trabalhadores do BB.
“Entregamos a minuta pessoalmente ao presidente do Banco do Brasil e esperamos que resulte numa negociação positiva em favor dos trabalhadores do banco”, declarou o vice-presidente da FEEB-SP/MS, Jeferson Boava, que representou a entidade na mesa e também é membro da CEBB (Comissão de Empregados do Banco do Brasil).

A minuta de reinvindicações específica dos funcionários do Banco do Brasil foi aprovada no 27º CNFBB – Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, realizado entre os dias 17 e 19 de junho deste ano e assim como as minutas entregues à Fenaban e à Caixa Econômica Federal na última terça-feira (09), são fruto de longo processo de construção que envolveu consulta aos bancários do país inteiro, incluindo a base da Federação e intenso debate sobre a conjuntura, a minuta anterior e as condições de trabalho dos bancários e bancárias do BB para definir as prioridades para a Campanha Nacional deste ano.

 

fonte:FEEB SP