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Arquivo de janeiro, 2016

Negociação sobre Cassi registra avanços

21, janeiro, 2016

Em reunião realizada nesta terça-feira (19), em Brasília, as entidades representativas dos funcionários ativos e aposentados cobraram do Banco do Brasil respostas referentes aos pontos pendentes da última mesa de negociação, realizada no dia 21 de dezembro do ano passado. O Secretário Geral da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (FEEB-SP/MS), Jeferson Boava, participou da reunião.

As entidades cobraram, por exemplo, respostas sobre o andamento dos projetos de ações estruturantes, uma vez que houve impasse no âmbito da Cassi, emperrando o início dos projetos, e também sobre alguma solução para o caixa da Cassi, evitando a falta de pagamento dos serviços que, consequentemente, prejudica o atendimento aos associados.

As entidades afirmaram que houve avanços ao longo do processo negocial e que foram produzidos consensos que devem ser mantidos, como o princípio da solidariedade, o investimento no Modelo de Atenção Integral à Saúde através da Estratégia Saúde da Família, a garantia de atendimento para ativos, aposentados, dependentes e pensionistas e corresponsabilidade entre Banco e associados.

O BB reconheceu que houve avanços na mesa de negociação e informou que, após a última reunião com as entidades, se reuniu com os diretores eleitos e técnicos da Cassi para discutir sobre os projetos, conforme acordado. Informou também que vai dar sequência aos projetos, iniciando a abordagem com empresas especializadas e garantiu o compromisso com o andamento dos projetos.

Os projetos, cabe ressaltar, fazem parte do programa de excelência no relacionamento que é composto de seis iniciativas estratégicas: Aperfeiçoamento dos Mecanismos de Regulação, Gestão da Rede de Prestadores, Acesso Qualificado Através do Sistema Integrado de Saúde, Gestão Integrada de Informações de Estudos Estatísticos e Atuariais, Aperfeiçoamento dos Processos Orientados ao Sistema de Saúde Cassi e Novos Planos.

As entidades acrescentaram que, mesmo com a contratação de empresas para dar andamento aos projetos, deve-se ter o compromisso do BB e de seus representantes na Cassi de não haver alterações substanciais de conteúdo e de premissas defendidas pelos eleitos nas Iniciativas Estratégicas ou que mudem o modelo de Cassi defendido pelos eleitos e entidades representativas. O que teve concordância do BB. O Banco também afirmou que todas as decisões seguirão o trâmite normal dentro da governança da Cassi, via diretorias e conselhos.

Propostas para reforçar o caixa financeiro da Cassi
O Banco do Brasil afirmou que, enquanto os projetos estão na fase inicial, estuda várias alternativas para o reforço de caixa, que serão apresentadas internamente na Cassi. O BB afirmou também que, após essas medidas, não haverá falta de pagamento a nenhum prestador da Cassi; algo que não ocorreu até o momento.

A comissão de negociação também cobrou o BB que não apresente nenhuma medida que corte benefícios ou suspenda programas de saúde ou de atendimento aos usuários dos planos da Cassi. O Banco informou que apresentará soluções para reforço de caixa sem corte de benefícios e que, sendo aprovadas depois de debatidas internamente, pode-se pensar até em sair do contingenciamento. Debateu-se, então, um prazo necessário para que a mesa seja retomada com a apresentação do encaminhamento sobre os projetos e quais as soluções para reforço de caixa que serão implementadas. Ficou acertado que o prazo mínimo será de 30 dias e, se houver necessidade, haverá uma reunião nesse intervalo. A próxima rodada de negociação foi agendada para o dia 25 de fevereiro.

Descredenciamentos na Cassi e em outros planos

Os integrantes da Comissão de Negociação pediram informações à diretoria da Cassi sobre o descredenciamento de prestadores, relatado por associados em várias regiões. A Cassi informou que os descredenciamentos têm origens diversas que vão desde a questão de mudanças no setor com desinteresse de prestadores de serviços de saúde em serem conveniados a operadoras de saúde, pouca quantidade de usuários e prestadores de serviços de saúde em determinados locais, até o vencimento de contratos com novas negociações em andamento, mas que em nenhum caso foi por falta de pagamento.

Fonte: Contraf-CUT

Inscrições abertas para bolsas de estudo no Itaú

12, janeiro, 2016

Funcionários com mais de 12 meses na empresa podem se inscrever até o dia 19 de fevereiro; cobrança do Sindicato garantiu reajuste dos valores

A partir do dia 13 de janeiro, quarta-feira, estarão abertas as inscrições para o programa de auxílio-educação do Itaú, que oferece bolsas para primeira e segunda graduação e primeira pós-graduação. O programa é uma das conquistas da categoria e teve seu acordo renovado em novembro de 2015.

Cobrança do Sindicato garantiu o reajuste dos valores para 2016. Serão 5,5 mil bolsas de estudo no valor de R$ 365 cada, em 2016, e de R$ 390, em 2017. Dessas, mil serão destinadas prioritariamente para pessoas com deficiência e 500 para terceirizados.

Podem se inscrever os funcionários que trabalham na instituição há mais de 12 meses, que tenham ensino médio completo, ou que estejam inscritos ou cursando a primeira ou segunda graduação e também os que estejam na primeira pós-graduação em instituição reconhecida pelo MEC. Não serão aceitos os que já sejam beneficiários de outro programa com a mesma finalidade. As inscrições devem ser feitas até 19 de fevereiro. Antes, é importante verificar as informações cadastradas no seu currículo no sistema do banco. Esses dados são essenciais para dar andamento no programa.

Os interessados precisam acessar o Portal Itaú Unibanco, clicar em “feito para mim”, em seguida “tudo por você”, “vantagens”, “bolsa auxílio educação” e em “solicitação de inscrição no programa”. Os contemplados terão direito a reembolso de até 11 mensalidades, correspondendo a 70%. A divulgação dos selecionados será feita em abril.

 

FONTE: SEEB SP

Promoção por mérito na Caixa

12, janeiro, 2016

Comissão Executiva dos Empregados cobra informação sobre percentual de trabalhadores que ganharão delta correspondente a reajuste de 2,33% no Plano de Cargos e Salários

São Paulo – Uma das principais conquistas dos trabalhadores da Caixa Federal, a promoção por mérito, será paga pela direção do banco público até 20 de janeiro. A informação foi passada à Comissão Executiva dos Empregados que cobrou da instituição financeira a informação sobre qual percentual de trabalhadores farão jus a um ou dois deltas e quantos não serão contemplados.

Francisco Pugliesi, diretor do Sindicato, destaca que essa promoção é fruto de longo processo de negociação com a Caixa Federal e, a cada ano, busca-se o aprimoramento para que cada vez mais pessoas sejam contempladas. “Cada delta corresponde a reajuste de 2,33% no Plano de Cargos e Salários. São pagos no máximo dois deltas. Reajuste que não sofre desconto do que foi conquistado na Campanha 2015.”

As regras acordadas pelo movimento sindical e a direção da Caixa para obtenção dos deltas são baseadas em critérios objetivos e subjetivos: tem direito a um delta quem atinge 40 pontos.

Os critérios objetivos são distribuídos da seguinte forma: 20 pela conclusão de 30 horas anuais de módulos da Universidade Caixa, cinco pontos pela participação no Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) e outros 15 pontos para a frequência medida pelo Sistema de Ponto Eletrônico (Sipon).

Já os critérios subjetivos contam 20 pontos. Nesse caso cada empregado indica de dois a oito empregados da unidade (preferencialmente da sua equipe) que atenderam aos critérios de avaliação como relacionamento no ambiente de trabalho e contribuição para a solução de problemas. O número de indicações varia em função do tamanho do setor, e a distribuição dos 20 pontos vai variar em função do número de indicações recebidas.

Serão contabilizados ainda 10 pontos extras para o empregado que fez cursos para seu autodesenvolvimento.
Fonte SEEB/SP

 

Banco do Brasil apresenta reestruturação na área de serviços e infraestrutura

12, janeiro, 2016

Sindicatos reivindicam prorrogação dos prazos, manutenção
de praça e remuneração dos funcionários envolvidos

O Banco do Brasil apresentou ontem (7) aos sindicatos, durante reunião em Brasília, a reestruturação na VISIN (Vice-Presidência de Serviços, Infraestrutura e Operações), com a criação de sete novos centros e centralização de serviços. A reestruturação envolve as principais localidades onde já existem os grandes centros de serviços e logística e, praticamente, todos os locais com plataformas PSO. O Secretário Geral da FEEB-SP/MS, Jeferson Boava, participou da reunião.

O BB informou que serão criados diversos cargos. Porém, haverá movimentação de pessoal em várias localidades; as praças mais atingidas serão: Belém, Belo Horizonte, Brasília, Campo Grande, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, Manaus, Porto Alegre, Recife, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.

Nesta sexta-feira (8) o modelo de reestruturação será apresentado aos funcionários. Segundo o cronograma, a implantação deve ocorrer já neste mês de janeiro. E no sistema ARH será disponibilizado o quadro real de aumento ou redução de vagas em cada praça.

Os sindicatos solicitaram ao BB a prorrogação dos prazos, a apresentação de números mais detalhados de cada praça, a garantia de manutenção de praça e remuneração aos funcionários envolvidos, com critério claros nas movimentações e o aproveitamento prioritário nas vagas de ascensão profissional. Os sindicatos solicitaram também que, após a rodada de movimentações, caso não haja aproveitamento e realocação total em cada praça, seja implantado VCP de reestruturação com prazo mínimo de um ano.

Os sindicatos solicitaram ainda uma nova reunião no dia 20 de janeiro para avaliação do processo e apresentação da real necessidade de movimentações em cada praça.

Fonte: Contraf-CUT
Foto: Agnaldo Ferreira de Azevedo (Guina)

Vale-cultura

4, janeiro, 2016

Bancários têm direito a vale-cultura

São 50 reais por mês para aquisição de bens culturais como livros, instrumentos musicais e ingressos de cinema, espetáculos de dança

A categoria bancária foi a primeira a conquistar, em Convenção Coletiva de Trabalho na Campanha Nacional Unificada 2013, o direito ao vale-cultura. O programa de incentivo à aquisição de produtos culturais do governo federal está previsto na cláusula 66ª, da CCT, e começou a ser pago em 2014 aos que ganham até cinco salários mínimos. Os interessados devem procurar o RH do banco para requerer o direito.

Dois anos após seu início, o vale já beneficiou mais de 445 mil trabalhadores, segundo dados divulgados pelo Ministério da Cultura.  São R$ 50 mensais para serem utilizados em todos os campos da cultura e da arte: exposições, cinemas, espetáculos de dança, shows, cursos e até a compra de instrumentos musicais.

Ao todo, R$ 198 milhões foram gastos desde janeiro de 2014. A aquisição de livros e revistas ocupa o primeiro lugar na preferência dos usuários. O vale é acumulativo e seus créditos não tem data limite para a utilização.

O programa – O cartão do vale-cultura pode ser oferecido por empresas e entidades com personalidade jurídica, para trabalhadores com carteira assinada. Para isso, basta o empregador aderir ao Programa Cultura do Trabalhador, do Ministério da Cultura, e escolher uma operadora.

Em contrapartida, as empresas têm isenção do governo federal de encargos sobre o valor do benefício concedido, além de poder abater as despesas no imposto de renda em até 1% do valor devido. O cartão magnético é pré-pago no valor de R$ 50 mensais e válido em todo território nacional.

Para o trabalhador que recebe até cinco salários mínimos, o desconto em folha de pagamento é opcional pela empresa empregadora e de, no máximo, 10% do valor do benefício. Ou seja, o desconto máximo é de R$ 5. Quem ganha até um salário paga R$ 1. Acima de um e até dois salários, o desconto é de R$ 2. Acima de dois até três, R$ 3. Acima de três até quatro, R$ 4. Acima de quatro até cinco, R$ 5.

fonte;SEEB/SP